A onda de assaltos contra motoristas do Uber fez a empresa repensar a sua política de pagamentos em dinheiro e que entrou em vigor no último dia 13.
A mudança diz respeito ao pagamento feito com dinheiro. Agora, o usuário deve informar o número do CPF, caso não possua cartão de crédito. E podem vir outras mudanças.
De acordo com o site Olhar Digital, o Uber estuda permitir que motoristas recusem passageiros que pagam com dinheiro. Mais do que isso, há possibilidade da inclusão de um algoritmo que bloqueia essa modalidade para usuários com um histórico de estranhos comportamentos na plataforma. Uma dela é o alto índice de cancelamento de corridas.
Violência
Um dos motivos para a mudança da política de pagamento é a violência – se não o único. Segundo a Reuters, foram registrados 13 ataques por mês na primeira metade de 2016 em São Paulo. De julho, o número “explodiu”: subiu para 141.
O pagamento feito em dinheiro surgiu como alternativa ao baixo índice de pessoas com cartão de crédito no país, uma realidade que atinge outros países em desenvolvimento. Estima-se que apenas 20% das corridas sejam pagas por meio digitais. Com a inclusão do dinheiro, as operações do Uber subiram 15 vezes apenas em São Paulo.
Com informações do Olhar Digital