Qual é a importância de uma boa história? Joni Galvão sabe a resposta – afinal, escrever, filmar, desenvolver e produzir histórias é justamente o que ele sabe fazer. Sócio-fundador da The Plot, uma empresa especialista em storytelling, ele transforma fatos em grandes histórias, gerando identificação com as interlocutores. “Storytelling nada mais é do que pessoas falando com pessoas”, diz.
Por isso, é fundamental que, para pensar em uma boa história, as empresas conheçam bem o público que pretendem alcançar. Só assim será possível gerar experiências de identificação. “Cada vez mais, o que vai diferenciar uma empresa é a sua capacidade de criar, contar e envolver o cliente numa história que vai deixá-lo por muito tempo correspondido com a marca”, comenta Galvão.
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E como encarar essa realidade em um mundo cercado por jovens? O sócio-fundador da The Plot afirma que especialmente os Millennials querem se ver na comunicação das empresas. “Eles querem ser representados pela verdade das histórias e não mais pela maquiagem das propagandas”, diz. “Quanto mais uma empresa conseguir se aproximar com honestidade de seu cliente, maior será a vontade dele consumir o produto ou serviço”.
No caso das empresas que se preocupam com os colaboradores que são Millennials, o conselho é semelhante. “Para segurar um funcionário na empresa, a estratégia não é mais o bônus, mas as condições que a empresa oferece para que ele seja o protagonista de histórias que vai ter orgulho de contar”.
“O Storytelling está em tudo. Nas ações, as decisões, na forma como as empresas lidam com dilemas, na opção por satisfazer um cliente ou até mesmo na coragem de largar um cliente que não tem razão”, diz. E esta última parte é fundamental: “o que faz parte desta geração é que ‘ser dono da verdade’ é coisa do passado”, aponta.