A internet de banda larga fixa está presente em 35,5% dos domicílios brasileiros. Em junho, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) contabilizou 23,22 milhões de assinantes do serviço.
A região com maior número de assinantes é a Sudeste (14 milhões), o que corresponde a 49,49% dos domicílios da região. Em São Paulo, onde 60,3% dos lares têm internet, há 8,85 milhões de assinantes. Na Região Sul, há 4 milhões de acessos ao serviço, o que coloca a internet de banda larga fixa em 40,24% dos lares.
Na Região Norte, há 676.417 acessos ao serviço, presente em 14,15% dos lares. No Nordeste, são 2,68 milhões de assinaturas – o correspondente a 15,75% dos lares. Já na Região Centro-Oeste, o total de assinantes chega a 1,8 milhão (35,68% das residências).
A unidade federativa que tem menor percentual de residências com esse tipo de internet é o Maranhão, onde o serviço atende a apenas 8,63% dos lares, o correspondente a 164.012 assinaturas. Em penúltimo lugar está o Amapá, onde a banda fixa se faz presente em 9,37% das residências, o que corresponde a 18.489 assinaturas.
Apesar do crescimento, a qualidade da banda larga no nosso país ainda é muito ruim e os serviços ainda são caros. Já chegamos a ter uma qualidade em internet pior que a de países como a Etiópia.
Mas a Copa do Mundo acelerou a penetração de banda larga no Brasil, ainda que sejamos o pior entre os países latno-americanos em velocidade. O crescimento da velocidade média das conexões de banda larga fixa no Brasil continua abaixo do de outros países da latino-americanos, de acordo com a última edição (1T14) do estudo State of the Internet Report, da Akamai, divulgado nesta quinta-feira.
Embora a velocidade média do Brasil tenha crescido 23% na variação anual, caiu 3,1% na variação trimestral, passando a 2,6 Mbps, fazendo o país continuar caindo no ranking global da Akamai, passando a ocupar o 87º lugar. No terceiro trimestre de 2013 ocupávamos o 84º lugar. Melhoramos um pouco e no quatro trimestre de 2014 passamos a 83ª posição do ranking global.
O Brasil perde para todos os principais países da América Latina: Uruguai (4,3 Mbps), Equador (3,3 Mbps), Chile (3,3 Mbps), Argentina (3,2 Mbps), Colômbia (3 Mbps) e Peru (2,7 Mbps).
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