O Uber definitivamente escreveu o seu nome na história da mobilidade global. E se você pensou apenas em carro, ainda não conheceu as outras faces do mais famoso aplicativo de transporte.
A empresa falou sobre as suas iniciativas durante o Whow! Festival de Inovação e que incluem dos convencionais carros e até mesmo veículos voadores – inclusive com a participação da Embraer.
Segundo Ricardo Leite Ribeiro, gerente de políticas públicas do Uber do Brasil, a companhia está presente em mais de 600 cidades ao redor do mundo. Isso possibilitou o desenvolvimento de uma visão singular sobre o assunto mobilidade, o que naturalmente resultou em novas e diferentes abordagens sobre o tema. “A empresa não surgiu com essa visão de ser uma empresa confiável, eficiente e acessível. Começamos com um aplicativo que permitia pedir um carro apertando um botão, mas hoje temos muitos outros produtos”, lembra Ribeiro.
Poluentes
A consequência dessa presença global é que o Uber se tornou um agente importante na redução de veículos nas grandes cidades. A oferta desse serviço fez com que as pessoas deixassem os seus carros em casa, o que resultou em uma redução de quilômetros percorridos por carros e uma menor emissão de poluentes na atmosfera. O Uber, inclusive, fez as contas dessa redução: uma diminuição de 173 milhões de quilômetros que teriam sido percorridos por pessoas que preferiram usar o aplicativo.
Uma das maiores contribuições para esse resultado é o compartilhamento de carro entre diferentes consumidor – o chamado Uber Pool. Hoje, 4% das viagens no mundo são compartilhadas. “A meta é chegar a 25% de viagens com o Pool até 2.030 no mundo. Em São Francisco, as viagens compartilhadas já significam 40% do total na cidade”, disse.
UberAir
Agora, empresa se prepara para dar um novo passo: o UberAir. A empresa celebrou parcerias com empresas que irão produzir os carros voadores. Uma das empresas é a Embraer. De acordo com Ribeiro, esses veículos poderão voar a 2 mil pés (ou cerca de 600 metros de altura) a uma velocidade de até 320 km/h. E o melhor: eles serão elétricos.