Seu argumento está fundamentado na descoberta da pesquisa que diz que os jovens adultos de hoje valorizam características das compras online (como recomendação, comparação de preços e opções ilimitadas) numa intensidade maior daquelas características que os fazem comprar na loja (como levar a compra na hora, tocar e sentir o produto, e contar com a ajuda de vendedores). Pasme: entre os millenials, as vantagens da loja como experiência de compra e presença de vendedores perderam relevância. ?Ouvimos relatos como: ?os vendedores não sabem nada de nada sobre os produtos??, contou reforçando: ?Se o papel dos vendedores não for reinventado eles não serão capazes de fazer a diferença que a loja precisa para ganhar a competição contra o ecommerce?.
Cruzando as porcentagens entre o que os millenials mais valorizam, puxam a lista: diversidade de opções (web), recomendações de outros consumidores (web), possibilidade de levar a compra na hora (loja), e facilidade em comparar preços (web). Pelo menos entre este público americano este canal está ganhando ? entre as quatro apenas uma característica é o forte da loja.
Como virar o jogo? ?A loja do futuro será híbrida, misturando possibilidades para a compra online e retirada na hora; será desenhada para o contato visual e estímulo à conversa e educativa com ambientes que incentivam o conhecimento sobre os produtos à venda?, disse Peterson. ?Quanto mais a loja se assemelhar a um depósito, mais força a Amazon terá?, disse usando como fechamento a frase de Sam Walton, do Walmart: ?É fácil competir conosco, apenas faça o que não fazemos?.