Aparentemente, nenhuma crise é capaz de estragar completamente o Dia das Mães. De acordo com dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), sete em cada dez brasileiros – ou 73% da população brasileira – deve dar um presente para alguém no segundo domingo de maio. As compras injetarão quase R$ 14 bilhões nos setores de comércio e serviços.
Apesar dos dados positivos, porém, 10% desses consumidores disseram que têm a intenção de desembolsar mais com presente. A maior parte (38%) planeja gastar a mesma quantia que em 2016, enquanto 27% pensam em diminuir os gastos neste ano. Entre os que pretendem aumentar os gastos com presentes, 40% justificam que isso será feito por causa do aumento dos preços.
Diante desses dados, é possível aferir que a maioria dos consumidores não pretende gastar mais do que no ano passado – e grande parte daqueles que investirão mais em 2017 farão por causa do encarecimento do presente escolhido.
Porém, o que nem todo sabe é que boa parte do dinheiro investido está reservada para tributação. Quem comenta esse tema é o especialista Marco Pitta, gerente de contabilidade e tributos do Grupo Positivo, coordenador e professor de programas de MBA da Universidade Positivo nas áreas Tributária, Contabilidade e Controladoria. “Em média, 42% do valor investido em um presente de Dia das Mães vai para os cofres públicos, por meio do ICMS, PIS, COFINS, IPI, entre outros”, afirma.
Confira os dados sobre os impostos cobrados no infográfico: