O tremor de magnitude 7,8 que atingiu o Nepal no último sábado, dia 25, destruiu prédios na capital Katmandu e afetou gravemente as áreas rurais. O número de mortos já chega a 5 mil e 10 mil feridos, segundo a Agência Brasil. Foi o pior evento do tipo em 81 anos no país que estava reconstruindo-se após anos de conflito civil.
“De acordo com as estimativas iniciais e com base no último mapeamento de intensidade do terremoto, 8 milhões de pessoas em 39 distritos foram afetadas, das quais mais de 2 milhões estão em 11 distritos gravemente afetados”, detalhou o último relatório do coordenador local das Nações Unidas.
O Viber, app de mensagens para celular, ligações e chamadas de vídeo, liberou ligações gratuitas para as pessoas que estão no Nepal, (+977). O objetivo da ação é proporcionar uma alternativa de comunicação entre as pessoas que estão vivendo no país. As ligações por meio do aplicativo podem ser feitas para qualquer número de telefone, fixo ou celular, e não será cobrada nenhuma taxa.
Redes sociais: aliadas das populações na hora da tragédia
Além disso, o Facebook lançou um apelo aos internautas para ajudarem as vítimas do terremoto no Nepal e propôs oferecer US$ 2 milhões para completar as contribuições que forem feitas pelos usuários da rede. ?As pessoas manifestam a intenção de apoiar as vítimas do sismo que assolou as populações do Nepal, India e Bangladesh?, explicou a direção do Facebook.
Na segunda-feira, dia 27, a rede social enviou uma mensagem convidando os usuários a fazerem um donativo à ONG International Medical Corps, que enviou equipes de socorro para região da tragédia. E também ativou um sistema de alerta, chamado de “verificação de segurança?, permitindo que aqueles que estão na área onde ocorreu a catástrofe avisem seus familiares e amigos de como se encontram.
Desde a implantação desse sistema, no sábado, 25, no Nepal, assim como em algumas áreas de Bangladesh, Índia e Butão, milhões de pessoas já relataram que estavam seguras enquanto dezenas de milhões disseram que pessoas que conhecem que se encontravam no local estão bem. ?Em tempos de crise, temos visto as pessoas recorrerem ao Facebook para saberem o que estava para acontecer, partilhar as suas experiências e apoiar uns aos outros?, comenta a direção da rede social.
Quer ajudar? Veja aqui como fazer sua doação para a International Medical Corps.
Com informações dos portais EBC e CicloVivo.