Como diz um guru da área de tecnologia: “um growth hacker é alguém cujo verdadeiro norte é o crescimento”. Esse, para mim, parece ser um objetivo admirável para qualquer líder na nova Revolução Industrial que vivemos hoje. É certo que precisamos de crescimento em novas fontes de valor, crescimento na inovação, e crescimento pessoal para servir de combustível a este novo paradigma.
De um modo geral, growth hacking é uma nova forma de marketing que penetra cada aspecto do negócio, localizando e criando múltiplas oportunidades ao longo de todos os setores e canais. O marketing “inside out” tradicional envolve um funil de vendas, em que clientes em potencial são convertidos em leads, enquanto o growth hacking busca bolsões de clientes em potencial em um ecossistema baseado em especificidades. Essa abordagem mais personalizada apresenta, em geral, uma taxa maior de negócios fechados e mais lucro.
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Se alguém leva em consideração o conceito de fazer o marketing de si próprio, o “personal branding”, então é possível imaginar como uma abordagem pessoal de growth hacking poderia ser mais ágil na ambiguidade e incerteza do mundo atual, sempre em beta. Para “vender” a si próprio, você primeiro precisa saber como apresentar a sua “embalagem”, como fazer o seu marketing, e qual é a sua proposta de valor para os leads alcançados. Para fazer isso, você precisa definir quem é “você”, e quais são as partes que lhe constituem.
Líderes criativos de alta performance têm um sentido aguçado quanto ao seu valor pessoal e como aplicá-lo. Na Berlin School, nós empregamos o modelo de negócios Canvas como uma ferramenta para explorar o “business model” pessoal de cada indivíduo, para que ele possa otimizar de forma mais eficiente sua abordagem diante das demandas e do contexto em que trabalha. Essa é uma forma de growth hacking, porque propicia a granularidade necessária para a otimização pessoal e o crescimento.
Grandes líderes criativos são duros consigo mesmos, e examinam incansavelmente seus atributos, enxergando tudo a partir de uma vista aérea. Isso permite a proatividade ao fazer escolhas em uma corrente ágil e contínua, além da adaptação às mudanças e transformações.
Essa forma de growth hacking “humano”, combinada com altos níveis de inteligência emocional, será um facilitador crítico para líderes dinâmicos que buscam inovação e disrupção, tanto para clientes quanto para consumidores.