Muitos segmentos já foram franquias da moda nos últimos anos no Brasil. Depois das franquias de brigadeiros, iogurtes e cup cakes, o País tem uma explosão de redes de sorvetes especiais, as paleterias mexicanas. A Palecolé é uma dessas marcas expoentes e sonha grande no mercado.
Sócio e diretor geral da empresa, Timoteo Klich nega que esse tipo de franquia seja apenas uma febre e acredita na permanência do modelo no mercado. “O picolé nunca saiu da vida do brasileiro e essa é a evolução desse produto, que veio para ficar”. Klich considera que as paleterias terão expansão acelerada nos próximos quatro anos e depois se estabelecerão como mais um nicho do food service.
O empresário pontua que, mesmo nos anos de pouco crescimento econômico – como o mercado acredita que serão este e o próximo – o setor de sorvetes registrou números mais altos que o da macroeconomia. Lembrando das franquias de iogurte frozen, que passaram por um boom e pararam de crescer vertiginosamente, Klich ressalva que as franquias competentes se perpetuaram e estão no mercado até hoje.
“Oferecemos fatores essenciais para o sucesso do negócio que são, principalmente, investimento ponderado, retorno rápido ao franqueado, capilaridade por conta da proximidade das fábricas e qualidade do produto”, diz. Outro ponto principal, segundo ele, é o modelo de master franqueados, que divide o investimento e possibilita a expansão regional.
Com um ano de existência e três unidades em Camboriú (SC), a Palecolé planeja chegar a 300 lojas negociadas até 2016. Para isso, teria que fechar 2014 com as 30 anunciadas e abrir mais 135 nos dois anos seguintes.
Este mês, duas lojas serão abertas na capital paranaense, Curitiba e uma na cidade vizinha, Ponta Grossa. Uma das estratégias da marca é investir no formato de microfranquias em cidades com menos de 50 mil habitantes, que são segundo Klich, ?esquecidas por 90% das redes de franquias?.
Ele enxerga nessas regiões um grande potencial de expansão, pois abrem a possibilidade de o franqueado ?atuar de diferentes formas com o produto, comercializando as paletas em festas e eventos através dos carrinhos itinerantes?. Para abrir uma microfranquia Palecolé custa menos de R$90 mil. No caso de lojas, investimento é de R$134 mil e quiosque: R$108 mil.
A tática de firmar contratos com master franqueados em outras regiões do País os deixaria responsáveis por implantar a fábrica, produzir e fornecer as paletas aos franqueados na região contratada.
?Atuando como operador principal, também dará todo suporte às unidades. Esse formato gera a proximidade ideal do franqueado com o Master local, além de criar uma boa sinergia no negócio?, acredita Klich. As paletas de 120 gramas custam entre R$6 e R$8 reais. A margem anunciada para o franqueado ultrapassa os 200%.
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