A Myleus Biotecnologia, o Instituto Totum e representantes dos setores do varejo e da indústria de alimentos apresentaram o Selo ?Está no DNA?. A ideia é garantir a inexistência de fraude por substituição de espécie. O certificador usará a tecnologia de testes de DNA em amostras de alimentos.
 
O objetivo é disponibilizar ao mercado um selo que agregue valor ao produto e à marca e traga diferenciais para todos os envolvidos na cadeia produtiva. Com longa experiência em gestão de selos certificadores, o Instituto Totum uniu-se à expertise dos biólogos da Myleus para oferecer essa opção ao setor alimentício, principalmente ao setor de pescados e queijos, nos quais as fraudes ocorrem muito.
 
No de pescados, porque a filetagem é uma forma comum de apresentação dos produtos na gôndola. No de derivados do leite, a fraude ocorre porque é fácil fazer misturas de leite sem que se tenha uma alteração organoléptica no resultado final da produção e comercialização em PDV. Em ambos os casos e diversos outros, a difícil identificação do produto morfologicamente, facilita a fraude.
 
O debate de lançamento do selo, cujo tema era ?Geração de valor em produtos alimentícios: como atender às exigências do novo consumidor?, foi mediado pela diretora de novos negócios da Myleus, Mariana Bertelli e pelo diretor do Instituto Totum, Fernando Lopes.
 
Duplas de representantes de diversos setores do mercado de alimentos revezaram-se em debates que mostravam tendências e apontavam para um novo entendimento comportamental do consumidor. Sobretudo quanto à questão da presença de selos de qualidade e pureza nas prateleiras.
 
A apresentação do conceito e objetivos do Selo ?Está no DNA?, pelos porta-vozes da Myleus e do Totum, à plateia, fechou o debate. Eles explicaram a importância de se ter hoje, uma garantia de origem de produtos e insumos, para se preservar o direito à concorrência leal e o respeito ao consumidor.