Com a falta de chuvas, os níveis de água dos reservatórios hidrelétricos continuam em queda e reduzir o consumo de energia é imprescindível. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), nos últimos meses tem vigorado a bandeira tarifária vermelha, o que significa um acréscimo de R$ 5,50 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos no mês.
No início do ano, a ANEEL implantou o Sistema de Bandeiras Tarifárias para indicar as condições favoráveis de geração de energia e definir as tarifações conforme classificação do consumo. Na bandeira verde, a tarifa não tem aumento; na amarela, sofre acréscimo de R$2,50 para cada 100 kWh. Enquanto na vermelha, a tarifa tem elevação de R$5,50 para cada 100 kWh.
Para Weverton Gesiel de Souza, docente do curso de Engenharia Civil da Anhembi Morumbi, existe uma justificativa técnica para a cobrança. ?A cobrança desses valores tarifados são justificados, pois o Brasil faz uso basicamente de duas fontes para geração de energia: a hídrica (hidroelétricas), que é a principal; e a fonte auxiliar/complementar, a base de carvão ou óleo (principais combustíveis utilizados nas termoelétricas). Algumas termoelétricas permanecem desligadas e são ligadas para suprir uma eventual demanda na produção de energia devido ao aumento do consumo, porém essa energia produzida pelas termoelétricas tem um maior custo na sua produção comparado às hidroelétricas O nível dos reservatórios hidroelétricos em baixa, devido à falta de chuva, diminui a capacidade de produção de energia sendo necessário ligar as termoelétricas com maior frequência?, explica o especialista em instalações elétricas.
Atentar-se aos erros comuns que aumentam o gasto de energia elétrica é o primeiro passo para evitar que o consumo alcance 100 kWh. É totalmente possível mudar hábitos e, consequentemente, economizar na conta de luz. Por exemplo, é possível calcular o consumo de energia por aparelho e o valor da conta em função do tempo de uso no site da PROCEL.
Confira os erros comuns listados e evite o gasto desnecessário de energia elétrica.
Stand by (modo de espera) – não retirar das tomadas os aparelhos eletroeletrônicos pouco utilizados representa até 12% de consumo de energia elétrica da residência;
Lâmpadas – não substituir as incandescentes pelas fluorescentes ou LED. A troca das lâmpadas incandescente pelas fluorescentes ou LED reduz em 75% o gasto da energia;
Ar-condicionado – utilizar o equipamento com portas e janelas dos cômodos abertas. Não limpar os filtros com frequência. Não adquirir um aparelho com o Selo Procel Eletrobrás. Tais erros podem trazer um aumento em torno de R$ 200,00 na conta de luz no período de um ano;
Chuveiro – manter a potência em Inverno (quente). O chuveiro nesta posição inverno (quente) consome 30% a mais que na posição verão (morno);
Geladeira e freezer – abrir e fechar a porta da geladeira ou outro refrigerador toda hora e não verificar periodicamente se a borracha da porta está adequada. Usar a parte de trás do aparelho para secar panos de prato e roupas.
Fonte: Assessoria de Imprensa Anhembi Morumbi.