Já faz seis anos desde que o Uber nasceu. Desde então, conectou motoristas parceiros a usuários em mais de 480 cidades ao redor do mundo. Nesse período, de acordo com Fabio Sabba, diretor de Comunicação do Uber, a empresa descobriu que há um equilíbrio ideal de preço dos serviços, no qual tanto os motoristas parceiros quanto os usuários saem ganhando.
“A conta que fazemos é simples. Nossos dados mostram que, com viagens mais baratas, aumenta o número de usuários que escolhem deixar seus carros em casa (ou nem ter carros) e passam a usar Uber em complemento a outras formas de transporte”, diz. “Isso tira carros das ruas e dá acesso a transporte de qualidade para mais pessoas em mais lugares”.
Cenário nacional
Aqui no Brasil, o Uber chegou há quase três anos. E o efeito não foi diferente: a empresa ofereceu uma alternativa de transporte nos centros e nas periferias das cidades, além de uma oportunidade econômica para dezenas de milhares de pessoas. Como afirma a própria empresa, o brasileiro abraçou essa nova tecnologia, que agora é parte de sua rotina.
Mas, nem todo mundo gosta do Uber. E para essas pessoas existem opções – outros apps, ônibus, metrô, táxis. O Uber é mais uma grande alternativa que veio agregar ao direito de escolha do consumidor: quem gosta, usa; quem não gosta, não usa.
Contudo, pode ser que esse direito de escolha esteja chegando ao fim: nesta semana, o plenário da Câmara vai votar o PL 5587/16, que transforma os aplicativos de intermediação de transporte e mobilidade em sistemas convencionais de táxi. Ou seja, caso seja aprovado, todos terão que usar serviços iguais, eliminando a competitividade, a alternativa de renda de muitas pessoas e o direito de opção do passageiro.
Por isso, o Uber começou uma campanha, usando a hashtag #DireitoDeEscolha. A ideia é conscientizar os deputados da importância das alternativas de transporte. E você pode participar nas redes sociais!