A inadimplência tem se tornado uma realidade para um número cada vez maior de pessoas no Brasil. De acordo com a Boa Vista SPC, apenas no 1º semestre de 2016, houve um aumento de 2,81% da inadimplência em relação aos primeiros seis meses do ano passado. Os fatores que levam ao atraso no pagamento das dívidas são variados, passando pela situação econômica atual do Brasil, aumento das taxas de juros no empréstimo pessoal, cheque especial, rotativo do cartão de crédito e até falta de planejamento financeiro.
Essa é uma realidade que não afeta apenas quem deixa de receber (por não movimentar o seu negócio) e quem deixa de pagar (por enfrentar as restrições decorrentes da negativação), mas a economia como um todo, que fica presa em um círculo vicioso. Pensando nisso, a Simplic, plataforma de crédito 100% online, reuniu algumas orientações para que os consumidores se planejem e, desta maneira, consigam evitar a falta de pagamento de suas dívidas – e as consequências que surgem a partir dela.
Faça um raio-x dos seus gastos mensais
Colocar na ponta do lápis todas as suas obrigações financeiras mensais é essencial para começar a se planejar e não perder o controle com gastos desnecessários. Portanto, faça um levantamento de todas as dívidas existentes em seu nome e todos os seus gastos fixos mensais, incluindo nessa lista desde as contas rotineiras, como água, luz, condomínio, se for o caso, até os financiamentos, empréstimos, fatura do cartão de crédito e o cheque especial que está utilizando.
Ordene em prioridade de pagamento todas as contas
Após listar suas contas, verifique quais são as dívidas que devem ser pagas com urgência. Para estabelecer essa prioridade, você pode avaliar o valor da dívida e a sua taxa de juros. Também é importante estar atento às dívidas que resultarão em cortes de serviços essenciais, como água, gás e energia elétrica.
Revise todas as suas dívidas e veja como pode negociar cada uma
Se o seu gasto fixo for quase 100% ou mais do que você ganha, reveja como pode reverter essa situação. O ideal é que o gasto fixo não ultrapasse de 30% da sua renda, ficando o restante disponível para custos não fixos e gastos emergenciais.
Neste momento, verificar quais custos podem ser renegociados ou evitados e procurar uma fonte de renda extra é a melhor opção. Essa combinação te dará condições de pagar todas as contas periodicamente, fazendo com que não fique inadimplente.
Como agir caso já tenha o “nome sujo”
Caso você já esteja com a restrição de nome, o chamado “nome sujo” por inadimplência, poderá ser mais difícil ter acesso às linhas de crédito no mercado para sair do sufoco. Porém, plataformas de empréstimo online como a Simplic, por exemplo, permitem acesso ao crédito pelo cliente mesmo nessas condições. Isso porque a plataforma avalia mais de duzentos fatores para determinar se o cliente é bom pagador, não sendo o “nome sujo” fator primordial para liberação do crédito.