A CDL Jovem (Câmara de Dirigentes Lojistas) está promovendo o Dia da Liberdade de Impostos. O movimento acontece no próximo dia 24 e quer chamar atenção para as altas cargas tributárias no Brasil. Segundo o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação), em um ano, o brasileiro trabalha quatro meses e 29 dias para pagar impostos.
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Será a décima edição do evento, que busca conscientizar os consumidores sobre a tributação brasileira. Durante a campanha, empresários vão vender produtos sem o valor do imposto embutido. Todos os tributos serão pagos pelas lojas patrocinadoras e não serão repassados aos consumidores.
Os itens comercializados vão de roupas e cosméticos até carros zero quilômetro. No ano passado, 15 estados aderiram a campanha. Alguns exemplos de produtos livres de impostos chamaram a atenção, como restaurantes de Curitiba que ofereceram Happy Hour, a venda de medicamentos sem impostos em Tubarão (SC), lanches do Burguer King em Salvador e a venda de 30 mil litros de combustível nos postos de Pernambuco.
Onde fazer compras livres de impostos
Em 2018, além do Distrito Federal, 16 estados participam da ação: Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
O presidente da CDL Jovem do Distrito Federal lembra que os lojistas também saem ganhando com a campanha: “é um movimento que une consumidores e empresários em torno de um interesse comum: questionar o valor dos impostos ante a falta de retorno do poder público, em uma campanha de conscientização que movimenta o varejo e dá a oportunidade de comprar mais barato”, defende Raphael Paganini, que também é vice-coordenador da CDL Jovem Nacional.
Para a CDL Jovem, no lugar das dezenas de tributos existentes atualmente, um imposto único – ou medida similar – tornaria o cálculo mais fácil, e, consequentemente, os cidadãos teriam recursos para exigir a diminuição da carga. “Assim, o País fica mais interessante para as empresas operarem aqui, o que leva ao aumento da concorrência, que, por sua vez, aumenta a oferta de empregos e o consumo”, esclarece Paganini