A Apple está às voltas com um delicado assunto que não afeta apenas o seu negócio, mas a boa relação com o cliente da empresa. O legislativo do Nebraska, nos EUA, quer aprovar uma lei chamada “direito ao conserto”, o que, na prática, obrigaria a empresa a vender peças avulsas do seu iPhone, iPad, entre outros produtos.
De acordo com o site Motherboard, a Apple planeja combater a proposta do parlamento de Nebraska, que, a propósito, não é o único estado a discutir esse tipo de medida.
Hoje, além de Nebraska, há outros sete estados com propostas baseadas em direito ao conserto de eletrônicos. Minnesota, Nova York, Massachusetts, Kansas e Wyoming apresentaram propostas do tipo e, na semana passada, deputados de Illinois e do Tenesse também introduziram propostas parecidas.
Perigo
Outra empresa estaria preocupada com a proposta de parlamentares desses estados: a AT&T. No argumento das duas empresas, há um risco para o consumidor na hora de manusear e trocar peças inseridas dentro dos produtos.
Esse é mais um movimento da sociedade de parlamentares em favor do direito ao conserto. Em 2016, um projeto de lei em tramitação na Assembleia Legislativa de Nova York foi recusado, em grande parte, devido à pressão da Apple, da IBM e de outras empresas. O assunto esfriou, mas reacendei este ano em função do apoio da Federação Agrícola Americana.