Criatividade e inovação são pilares principais de uma organização competitiva e moderna. A BASF é uma das companhias que tem buscado democratizar processos criativos e inovadores ao longo de sua história.
De acordo com Ralph Schweens, presidente da BASF para a América do Sul, a empresa incentiva seus colaboradores, por exemplo, a participarem de diversos programas de inovação com sugestões e ideias, estimulando-os a pensar em novas formas de trabalho e produtos. O programa Eureka é um bom exemplo. Com mais de 30 anos de existência ele incentiva os colaboradores a darem ideias inovadoras para implementar boas soluções na BASF na América do Sul.
Foi sobre como criar e cultivar uma cultura criativa dentro de uma empresa que conversamos com Ralph Schweens.
CM – Como dar início e cultivar uma cultura de criatividade nas organizações para a criação de inovações que possam representar novos modelos de negócio e de receita e ainda gerar grande apelo para os consumidores?
Ralph Schweens – A inovação é um fator primordial para o sucesso e a sustentabilidade do negócio. A BASF, como empresa química líder em inovação, vê a inovação como fundamental para a sociedade moderna e a relaciona sempre à melhoria contínua e ao desenvolvimento de soluções mais próximas dos clientes. Para tanto, além de fortalecer os processos buscando excelência nas áreas funcionais e operacionais, a BASF tem buscado democratizar a participação dos stakeholders nos processos de inovação e criação. A empresa incentiva seus colaboradores, por exemplo, a participarem de diversos programas de inovação com sugestões, ideias e projetos, que se convertem em premiações, estimulando-os a pensar em novas formas de trabalho, processos, produtos, serviços e soluções. Com mais de 30 anos de existência, o programa Eureka incentiva os colaboradores a darem ideias inovadoras para implementar boas soluções na BASF na América do Sul. Grande parte das ideias recebidas tem como foco a redução do consumo de recursos naturais e a economia de processos, com foco em melhores resultados financeiros para a companhia. Vale ressaltar que, quando falamos de uma empresa com atuação regional, é necessário ter uma visão contextualizada de cada localidade em que a companhia se encontra, para que os resultados sejam os esperados.
CM – O ambiente econômico do Brasil inibe a criatividade dentro das organizações?
Ralph Schweens – Acredito que devemos nos valer da inovação para superar desafios e atingir a melhoria contínua, principalmente em períodos de dificuldades econômicas. Fazendo sempre igual, não conseguimos achar as oportunidades em tempos de crise. A BASF enfrentou momentos de crises severas e também de franco crescimento no Brasil. A inovação esteve presente sempre, já que o mercado é competitivo e o ambiente é favorável para novas ideias, modelos de negócio e soluções criativas.A criatividade e a busca pela excelência são primordiais para entregarmos a melhor solução ao mercado, principalmente em momentos desafiadores na economia e política.
“É com ideias diferentes que conseguimos soluções criativas e assertivas que levam ao sucesso do negócio” – Ralph Schweens.
CM – Como equilibrar liderança criativa e liderança voltada a resultados neste momento econômico?
Ralph Schweens – No meu ponto de vista estes não são estilos antagônicos. O foco em resultados é o que move uma organização ao sucesso e isso deve ser feito sempre desafiando para fazer o melhor, diferente e inovador. Acredito que devemos nos valer da inovação para podermos superar desafios e atingirmos a melhoria contínua e os melhores resultados. Além disso, em um mercado competitivo como o da América do Sul, é muito importante se diferenciar dos outros e trazer soluções inovadoras e sustentáveis para o mercado. A inovação é um fator primordial para o sucesso e a sustentabilidade dos negócios. Acredito que ter uma visão global é extremamente relevante. Dessa forma, é fundamental a valorização da diversidade. É com ideias diferentes que conseguimos soluções criativas e assertivas que levam ao sucesso do negócio.
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