Com tantas mudanças e restrições nos financiamentos imobiliários, o cenário mudou completamente para quem deseja comprar um imóvel. Para quem não tiver praticamente metade do valor do imóvel, deverá recorrer a vários bancos em busca da melhor saída.
O comprador deve verificar as condições que ele encontraria para financiar o imóvel em diferentes bancos, pois as taxas variam de acordo com o score do cliente, uma espécie de nota que os bancos atribuem ao correntista de acordo com o seu perfil e histórico de pagamento.
Mesmo com tantas buscas, muitas vezes o comprador precisa procurar outras soluções para adquirir o seu imóvel próprio. Confira abaixo dicas de possíveis caminhos para realizar o sonho da casa própria.
Consórcios
Nos consórcios, um grupo de pessoas paga parcelas mensais para ratear o valor de um bem. Com o dinheiro de cada uma delas, os membros podem ser contemplados com uma carta de crédito a qualquer momento e obter os recursos necessários para a compra do imóvel.
Segundo pesquisa, os custos dos consórcios variam entre 4% a 5% ao ano; no caso dos financiamentos, facilmente passam de 10%. Assim, se o comprador não tiver pressa, entrar em um consórcio será mais barato que o financiamento e se o participante tiver sorte, ele pode ser contemplado em pouco tempo.
Outra vantagem é que a carta de crédito é corrigida por índices inflacionários. Se antes essas correções não eram suficientes para superar a valorização dos imóveis, com o mercado menos aquecido, mesmo se o participante for contemplado mais tarde, ele mantém o seu poder de compra.
Investimento
É possível aplicar mensalmente o valor das prestações do consórcio em um fundo de investimento. Um exemplo simples: se você foi sorteado e teve que esperar 120 meses para receber seu imóvel, se aplicado R$ 500 todos os meses a um ganho médio de 0,6% ao mês, poderá juntar mais dinheiro.
O único problema é que a maioria das pessoas acredita não conseguir fazer uma aplicação de livre espontânea vontade, sem depender de cobranças via boletos bancários.
Cooperativas
Cooperativas habitacionais vêm ganhando espaço na classe média e em segmentos de alto poder aquisitivo. Nos últimos anos, a tentativa de fugir de financiamentos e intermediários, que encarecem a aquisição, aumentou.
Para participar de uma cooperativa basta juntar ao menos 20 pessoas e dar inicio às obras. A ausência de juros e de incorporadores é vista como uma vantagem. São os próprios membros que coordenam a obra e são responsáveis diretos pelo andamento e gerenciamento da construção, evitando assim todo o esquema burocrático.
*Via ImóvelRápido.