Morar fora do Brasil é um sonho. Além de conhecer novas culturas, viver em um país desconhecido possibilita descobrir coisas que você jamais achou que precisaria descobrir. Coisas simples do dia a dia – arrumar a cama é diferente, juro! – acabam ganhando novos ares.
Comprar roupas não é diferente. Com uma vasta gama de lojas para todos os gostos e bolsos, Birmingham, a segunda maior cidade da Inglaterra, oferece inúmeras opções. Inclusive algumas famosas pelo mundo: H&M, Topshop, GAP.
Diante de tantas opções, comprar roupas não deveria ser um desafio. Exceto por um único motivo: eu não sei qual é o meu número. É claro que o correto seria ir para a internet, “dar um google” em um conversor de medidas e ir fazer a minha compra. Vale dizer que não é exatamente fácil achar um conversor Brasil X Europa, mas procurando se acha.
Feito isso, meus problemas acabaram? Não, claro. Em primeiro lugar, porque nem no Brasil eu tenho uma medida certa. Minhas calças variam de 40 a 46 e engana-se quem acha que é de acordo com a quantidade de elastano que elas contêm. A variação está muito mais relacionada à marca.
Pois bem. O problema aqui se repete. Em uma mesma loja, provei tamanhos 10, 12 e 14. Um ficou imenso. O outro não entrou. Se você acha que o imenso é o 14, errou. O 12? Errou de novo, já que essa calça sequer entrou. O 10 ficou imenso. O 14 serviu. Ou seja… em cada loja que eu entro pego 2 ou 3 calças de um mesmo modelo. Exatamente igual eu fazia no Brasil.
Há, no entanto, vantagens. Algumas marcas têm suas medidas muito certas – meus elogios à Levi’s. E há um avanço em relação ao comércio brasileiro (comércio de massa, tá?): é possível achar em lojas populares calças com medidas de tamanho e pernas (em alguns lugares, até variações de cintura). Assim, quem é magra e alta pode comprar uma 10 L, que tem pernas mais compridas, ou uma 14 mais curta, para as mais baixinhas de quadril largo. Já ajuda bem, né?
E você? Tem alguma dificuldade na hora de comprar suas roupas, no Brasil ou fora dele?
