A TIM não é mais a mesma. Além de utilizar uma nova marca e uma nova identidade visual, a empresa tem novos pilares. Não à toa, o primeiro deles é a Inovação. Esse valor ficou claro no evento promovido pela companhia em Pinheiros, São Paulo.
Para mostrar o novo momento da marca, a TIM convidou palestrantes que possuem trajetórias que correspondem aos pilares, ao invés de fazer uma simples apresentação. Não por acaso, quem foi convidado para falar sobre inovação foi o fundador do aplicativo Waze, Uri Levine, que relatou a história da empresa e deixou clara a importância do sistema colaborativo.
“Quando olhamos para o mapa pela primeira vez, não vimos nada”, conta. Isso porque a rede colaborativa se construiu com o tempo e os usuários fizeram com que o app se tornasse um GPS amado pelos clientes. “Na maior parte do tempo, a informação é perfeita”, confirma. “E obter informação de forma coletiva muitas vezes é a melhor opção”.
Gleen Greenwald, jornalista do The Guardian que iniciou a divulgação do programa de vigilância global dos EUA pela NSA, por sua vez, considera que a privacidade é um valor fundamental. Assim, ele crê que o debate sobre esse tema apenas começou nos EUA, mas tem potencial para alcançar a comunidade global. Não à toa, o jornalista correspondeu ao pilar Transparência.
Outros pilares
Para representar o pilar Pioneirismo, foi convidado o empreendedor social e criador de projetos para cidades Anderson França. “Ser pioneiro é olhar para as possibilidades e ver o que ninguém viu”, comenta. Na apresentação, França contou sobre o projeto Wikihouse, que tem como propósito levar um formado mais prático e mais barato para famílias de baixa renda.
Jonas Kroustup, Chief Resilience Officer da cidade de Vejle, situada na Dinamarca, e especialista em gestão pública e no desenvolvimento de cidades inteligentes e sustentáveis, representou o pilar Qualidade. Não à toa, comentou justamente sobre cidades resilientes. Nesse sentido apresentou iniciativas aplicadas no local onde mora e atua. Exemplo disso são ferramentas que colaboram com a identificação de áreas onde podem acontecer tragédias, infraestrutura inteligente de mobilidade, etc.
A rainha dos números
Para representar o último (e talvez mais emocionante) pilar da companhia – a Coragem – foi chamada a professora de matemática Jonilda Ferreira. Ao contrário de muitos profissionais, ela conseguiu solucionar os maiores problemas da profissão sem a ajuda de qualquer recurso financeiro ou tecnológico.
Jonilda trabalha na cidade de Paulista, que fica no Estado da Paraíba. A cidade tem aproximadamente 11 mil habitantes e quase nenhuma tecnologia. “Só temos sinal da TIM”, cita, sorrindo.
Matemática aplicada
O fato é que, diante da realidade de que os alunos não gostavam da disciplina lecionada por ela, a professora criou uma nova forma de dar aula: levou os jovens e crianças para a feira, para o mercado, para a pizzaria. “É só felicidade”, comenta ao citar esse último local.
Foi assim que ela transformou os alunos em vencedores das Olimpíadas de Matemática nacionais e regionais. “Meu filho foi o primeiro que treinou fora do horário da escola para as Olimpíadas. Depois dele, vieram muitos outros”, diz. “E o mais gratificante nisso tudo é ver o sorriso vitorioso das crianças”.