Como uma seguradora lida com a juventude? Essa foi a questão em que se baseou uma das palestras do segundo dia do Conarec 2017, apresentada por Carlos Cortez, diretor de Marketing e E-commerce da Allianz. Dentro desse contexto, o executivo comentou sobre os principais desafios enfrentados pelas empresas do setor.
É inquestionável que essa área precisa se transformar. Historicamente, ela ofereceu pacotes e padrões voltados para bens que, hoje, já não têm o valor que costumava ter. Exemplos disso são o carro e a casa: esses bens foram fundamentais para as gerações anteriores mas, para grande parte dos mais jovens, são custos e preocupações que podem ser substituídos por um simples aluguel ou por compartilhamento. Mas esse é só um dos desafios.
Além da questão Compartilhamento, representado pela mudança citada, Cortez aponta para a Digitalização como outra tendência. Nesse sentido, ele conta que a identificação do local onde o segurado está pode ser identificada por SMS, utilizando geolocalização. E, sabendo onde o consumidor está, a empresa pode atender sem pedir muitos detalhes.
Em situações de roubo, por exemplo, a Allianz tem tecnologias que permitem até mesmo bloquear o carro roubado. O mesmo vale para guinchos: já não é mais preciso esperar como antes, porque o consumidor pode acompanhar a chegada dele, como faria com um táxi.
Outra tendência identificada por Cortez é a Personalização. “Um pacote de seguros, incluindo serviços que não seriam utilizados, não faz sentido para um Millennial”, explica. Justamente por isso, a empresa investiu em uma ferramenta que permite a personalização do serviço.
A empresa conta ainda com uma tecnologia que permite a identificação de um acidente por meio da desaceleração do carro, ou até mesmo do celular. Dessa forma, torna-se desnecessário telefonar em um momento de susto.