A máxima de que incluir família na empresa pode ser perigoso para os negócios não tem se aplicado ao franchising brasileiro. Pesquisa da Rizzo Franchise sobre o perfil dos franqueados no Brasil indica que 64% dos candidatos a abrir uma franquia são casados e 79% têm a intenção de incluir familiares em seu negócio.
Foram entrevistadas 2.156 pessoas, das quais a Consultoria retirou uma faixa etária média, que ficou entre 36 e 45 anos.
Para o autor da pesquisa, Marcus Rizzo, o importante é aprender a não misturar o trabalho e as relações familiares. ?Cada vez mais as pessoas buscam estar próximas da família, mesmo que precisem ter jornadas mais longas de trabalho?, diz. Mesmo com a rotina de trabalho elástica, Rizzo ressalva que é ?fundamental? não levar trabalho para casa nem a casa para o trabalho.
O motivo mais forte que leva os empresários a incluir familiares é que, na maioria das vezes, as empresas estão sendo abertas para ?garantir o futuro da família?. É assim que pensam quase 40% dos candidatos a franqueados. O setor mais escolhido pelas empresas de família é o de Fast Food alimentar.
De acordo com o estudo, 54% dos franqueados querem ter um sócio no empreendimento e o que mais buscam na hora de escolher quem será ele é a ?confiança?, resposta dada por 68,8% dos empreendedores.
Para ilustrar os números, a Rizzo divulgou a história da designer de bijuterias Sandra e a psicóloga Camila Sischberg, que acabaram de abrir uma franquia do Mr. Cheney, que vende cookies e doces americanos. Já os economistas Eduardo e Regina Menezes abriram uma franquia de consultoria para empresas no sistema home office, a ERA – Expense Reduction Analysts.
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