Happy Hour. As duas palavras mágicas que encantam todo o brasileiro – aliás, toda pessoa festiva pelo mundo. Afinal, é sempre bom dar uma relaxada com os amigos. O momento “sagrado” tem passado por uma mudança significativa no Brasil: cada vez mais, os consumidores estão optando por fazer Happy Hour em casa em vez de bares ou restaurantes. A conclusão é de um estudo realizado pela GfK em 17 países diferentes.
Segundo o levantamento, reunir as pessoas queridas em casa tornou-se uma opção mais atraente tanto pela economia – afinal, a instabilidade econômica ainda é uma preocupação nacional – quanto pela segurança.
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Em média, um quarto das pessoas optam por entreter os amigos em casa. Os mexicanos (42%) e os argentinos (39%) são os anfitriões que mais recebem convidados diariamente ou semanalmente, seguidos de brasileiros (36%), italianos (34%) e chineses (30%). Por outro lado, os coreanos (28%) e os japoneses (27 %) são menos propensos a receber hóspedes em sua casa.
Perfil
No Brasil, os jovens entre 20 e 29 anos de idade são os que mais recebem os amigos em casa. 37% desse público afirma receber convidados em casa semanalmente. “Percebe-se uma frequência muito grande em praticamente todas as idades. A maioria dos respondentes, afirmam estar com os amigos em casa ao menos uma vez por mês”, explica Eliana Lemos, Market Opportunities and Innovation Director Latam da GfK.
Novos hábitos
A consultoria observa que a instabilidade econômica trouxe novos comportamentos para os brasileiros. Por exemplo, houve crescimento na busca de eletrodomésticos ligados ao mundo da cozinha, o que pode ser relacionado ao crescente interesse dos indivíduos em concentrar as refeições em cada.
Dados da Gfk mostram os fogões do tipo cooktop tiveram alta de 28% nas vendas com relação ao mesmo período passado. Já a venda de cafeteiras saltou 12,31%. A empresa ainda relaciona esse desempenho ao crescimento da audiência de programas de culinária que atingiram um público de 15,2 milhões de indivíduos, em 2016.