Um dos maiores desafios para cientistas preocupados com a sustentabilidade é como aumentar a vida útil das baterias dos aparelhos digitais. A busca por soluções que substituam as baterias de íon-lítio é uma obsessão na comunidade científica. Elas costumam durar muito pouco, em torno de quatro anos, e depois são descartadas no meio ambiente, o que é um problema.
No entanto, cientistas da Universidade da Califórnia em Irvine, nos Estados Unidos, descobriram recentemente um componente capaz de deixar uma bateria 400 vezes mais eficiente que as atuais.
Ou seja, essa bateria seria capaz de continuar trabalhando normalmente após mais de 200 mil ciclos de carga. As baterias disponíveis no mercado costumam morrer após 5, 6, 7 mil recarregamentos, no máximo.
A solução descoberta, por acaso, utiliza nanocabos de ouro recobertos com um gel de eletrólitos. Sua fabricação em massa ainda é colocada em xeque devido a utilização de ouro, que aumenta consideravelmente seu custo. Mas testes com metais mais comuns, como o níquel, já estão sendo feitos.
Vamos aguardar!