Os smartphones resolvem grande parte das demandas de quem vive conectado, porém, o carregamento de bateria ainda é o grande calcanhar de aquiles para quem não pode ficar fora da rede. A Energy2Go primeira, startup de energia móvel no Brasil, surgiu no Rio de Janeiro com a proposta de oferecer carregadores de celular compartilhados em diversos pontos da capital carioca.
Atualmente a rede conta com 6 estações no Rio de Janeiro, 12 em Niterói e quase 2000 usuários ativos. Para participar, é necessário retirar o carregador em um dos pontos, recarregar como precisar e devolver em qualquer outro ponto da rede. Todo o processo é feito via aplicativo. “Hoje não tem um bar em que os clientes não peçam para carregar o celular.
Criamos uma solução que é completamente automatizada, onde o estabelecimento e o cliente não precisam se preocupar com nada”, explica Victor Gomes, criador da iniciativa ao lado de Pedro Tauk. A empresa surgiu há dois anos, a partir de um programa chamado “Inspire Empreendedores”, promovido pela multinacional Enel. Vale destacar que, desde fevereiro, a startup se tornou independente e, inclusive, tem a Enel como uma das apoiadoras do projeto. Gomes explica que o processo de expansão pretende se firmar no Rio de Janeiro e, posteriormente, estabelecer o projeto em outras capitais. “Nos próximos 18 meses, pretendemos focar no Rio de Janeiro. Instalar até 400 terminais entre Rio e Niterói e chegar a 200 mil usuários neste período. Após isso, pretendemos expandir a iniciativa para o resto do Brasil”, diz. Quanto custa? A rede conta com preços a preços que contemplam o uso diário, mensal e anual. O plano básico é de R$ 6,90, com prazo de devolução de quatro horas em algum dos pontos. O que dá uma média de R$ 1,72 por hora. Por R$ 12,90, o usuário pode ficar até 24h com o carregador. Os outros pacotes contemplam quem quer fazer uso do produto por mais tempo: mensal (R$22,90) e anual (R$199,00).
Avaliação de quem usa Gomes explica que o retorno dos usuários tem sido positivo e reforça que houve um esforço para entender essa demanda. “Uma vantagem desse período antes do lançamento da empresa é que pudemos validar que estamos atacando a necessidade dos clientes e que nossa demanda realmente os atendia.
Desenvolvemos toda a tecnologia já com essa base. A avaliação dos usuários tem sido muito positiva e a demanda dos pontos tem sido cada vez maior”. Embora contemple apenas celulares, o objetivo da empresa é contemplar outras plataformas num futuro próximo. “Estamos começando pelos celulares, mas pretendemos estender isso para outros suportes.