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Avaliações de desempenho no trabalho funcionam?

Avaliações de desempenho no trabalho funcionam?

Muitos acham que não. Segundo um estudo realizado pela Adobe, nos EUA, colaboradores e gestores não veem mais a efetividade dessa prática. Entenda

É preciso repensar a forma de dar retorno para os colaboradores sobre o seu trabalho. Segundo uma pesquisa realizada pela Adobe, 64% dos funcionários que trabalham em escritórios e também os gestores (62%) concordam que as avaliações de desempenho são formas ultrapassadas de administrar o desempenho – elas são vistas até mesmo como improdutivas ou irrelevantes.

A análise conclui que, em média, os gestores gastam 17 horas por funcionário se preparando para uma avaliação de desempenho. Apesar de todo esse envolvimento, mais da metade dos colaboradores (59%) que trabalham em escritório acham que as avaliações de desempenho não afetam a forma com que eles trabalham ou que são simplesmente uma exigência desnecessária do setor de RH (58%).

Além disso, 57% dos colaboradores das empresas que participaram do estudo concordam que as avaliações de desempenho aumentam a concorrência entre funcionários e 61% afirmam que seus gestores têm funcionários favoritos.

Expectativas
Se a avaliação de desempenho não parece proveitosa, como conversar da melhor forma com seu time? Segundo o levantamento, a grande maioria (80%) dos funcionários entrevistados querem um feedback imediato em vez de um feedback agregado após um período de meses.

Fora isso, na visão dos entrevistados pela Adobe, as empresas que aboliram as avaliações tradicionais são mais propensas a serem flexíveis (46%), terem funcionários mais felizes (44%), além de uma cultura colaborativa (38%).

“Especialmente para as novas gerações, o feedback menos estruturado acontece de uma forma mais natural e – até mesmo – mais genuíno. Isso porque o modelo clássico (em que o gestor abre com um comentário positivo, dá um feedback sobre performance e fecha com outro comentário positivo) acaba sendo contraproducente: tudo parece muito justificado, calculado e pouco aderente à realidade. Já uma conversa franca, com timing assertivo, permite ajustes de trajetória e evidencia a disposição de todos na evolução da equipe”, explica Federico Grosso, vice-presidente da Adobe para a América Latina.

Os resultados do estudo “Avaliações de Desempenho Tiram uma Nota Ruim” são conclusões de uma pesquisa online com 1.500 colaboradores que trabalham em escritórios dos Estados Unidos e que passaram por pelo menos uma avaliação de desempenho. O levantamento foi encomendado pela Adobe e produzida pela Golin. A margem de erro para a amostra é de aproximadamente 2,5%.

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