Em 2014, vimos um crescimento massivo em trackvertising, ou seja, anúncios em vídeo que viralizaram nas redes sociais. Agora é a hora de ver quais serão os dados lançados no marketing em vídeo neste ano? Veja aqui cinco previsões do que se pode esperar.
1. Facebook X YouTube
Em 2014, vimos o Facebook desafiar o gigante dos vídeos YouTube em relação a audiência e anunciantes. A maior rede social do mundo começou a exibir publicamente a contagem de visitações em 2014 e com os novos recursos de vídeo do Facebook estamos entrando em uma era pós-YouTube no ano de 2015. Três quartos da visualizações de vídeos já ocorrem fora do ecossistema YouTube (de acordo com estatísticas de 2014 da comScore). Em 2015, as marcas de sucesso deverão abraçar múltiplos canais de mídia para atingir e envolver o seu público onde quer que estejam assistindo e compartilhando vídeos.
2. As redes de TV começarão a usar anúncios programáticos, mas eles ainda não repercutirão
De acordo com a IDC, a menos de 1% do gasto com publicidade na TV nos EUA é atualmente comercializadode forma programática, mas esse número deve saltar para 7 ou 8% em 2017. Mas ainda há um maior gargalo que precisa ser superado em 2015: a maioria dos anúncios de TV ainda estão presos em uma mentalidade antiquada, deixando de se envolver emocionalmente com os telespectadores e perdendo a oportunidade para o engajamento social. E, de acordo com pesquisa da IAB e Nielsen substituir 15% dos anúncio de TV para o online cria um alcance mais eficaz e eficiente. Marcas podem e deve testar anúncios de TV para engajamento do espectador. Melhor ainda, os anunciantes podem programaticamente sincronizar no ar anúncios online para a cobertura total e partir para uma ofensiva e lançar anúncios online contra os anúncios dos concorrentes no ar ou usar uma estratégia de guerrilha e sincronizar seus anúncios na internet em um programa de horário nobre para uma fração do custo de um anúncio na TV.
3. Emoção e segmentação conduzirão a estratégia de conteúdo digital
A força da ligação emocional provocada em um vídeo é o mais forte indicador do sucesso boca-a-boca e ganhos para uma mídia. Além disso, há uma crescente onda de pesquisas que provam que campanhas publicitárias emocionais são mais eficazes do que as racionais para levar à compra. Como os anunciantes investem orçamentos cada vez maiores na produção e distribuição de anúncios, testar a ressonância emocional e orientar os telespectadores com as respostas mais fortes se tornará uma prática recomendada.
4. “Marketing de momento” fechará o abismo entre digital e na vida real
Até agora, as campanhas de marketing mais ágeis tem contado em grande parte com as equipes de mídia social e agências que acrescentam a resposta das marcas a momentos “Zeitgeist” e conversas da vida real, com variados graus de sucesso. A segmentação programático tornou possível aplicar a mesma agilidade para campanhas de mídia pagas. Os provedores de dados estão permitindo que os anunciantes possam ir além do público-alvo e em “segmentação condicional” ou “marketing de momento”, em que as campanhas digitais são sincronizados com eventos do mundo real, tais como pontos marcados em eventos esportivos, vitórias e derrotas das equipes, mudanças nas condições meteorológicas e outros eventos da vida real que afetam os hábitos de compra dos consumidores.
5. Atenção será uma métrica vital
Os profissionais de marketing continuarão a buscar os mais efetivos meios de mensurar o sucesso das campanhas de vídeo e frequentemente rastrearão essas visitações para mensurar o alcance, compartilhamentos e o impacto social e cliques para medir as ações de quem assiste. No entanto, a atenção torna-se uma métrica vital já que é o que faz um anúncio ressoar e persuadir consumidores, antes de tudo ele precisa prestar atenção ao que é veiculado. A previsão é um foco renovado nas métricas de atenção como o tempo de permanência. Uma pesquisa recente de Thales Teixeira da Harvard Business School revela que a atenção do consumidor para a publicidade está diminuindo rapidamente, especialmente para a propaganda na TV, tornando-se um recurso escasso e valioso.
* Com informações da Forbes
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