A estrutura conta com biorreatores de vidro espalhados por toda a sua fachada. Dentro destes painéis estão microalgas que geram biomassa e calor, usados como fonte de energia renovável.
O edifício é assinado pelo escritório Arup, que possui grandes projetos arquitetônicos, como a Opera House, de Sidney, e algumas das estruturas usadas nos jogos olímpicos de Pequim, em 2008. Esta é mais uma das apostas inovadoras do grupo.
O projeto de Hamburgo conta com 129 biorreatores. Cada um deles possui 2,5 metros por 0,7 metro e eles estão dispostos nas faces sudoeste e sudeste do edifício. Por estarem expostos ao sol, as placas passam por um processo em que é possível transformar a luz solar em energia e produzir biomassa a partir das algas.
Além de fornecer eletricidade limpa, o formato ainda funciona como isolamento, impedindo a entrada do excesso de luminosidade e também de ruídos na área interna do edifício. Todo o sistema é controlado por uma central de gerenciamento de energia, que garante a eficiência do processo.
Este é o primeiro prédio construído com esta estrutura, mas não deve ser o último. Em declaração ao jornal britânico Daily Mail, Jan Wurm, líder de pesquisa da Arup na Europa, explicou que esta deve ser uma tendência nas áreas urbanas. O modelo é considerado um avanço na construção modular.
O relatório do escritório de arquitetura garante que o sistema produz mais energia do que o necessário para o seu bom funcionamento. Além disso, ele pode se tornar mais eficiente com o uso de nanopartículas que neutralizam os poluentes presentes no ar ou com a inserção de lâmpadas de LED, que substituiriam a iluminação pública dos arredores durante a noite.
Fonte: CicloVivo.
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