Para o professor de engenharia hídrica da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Antonio Eduardo Giansante, a polêmica sobre o ar contido na tubulação de água ser registrado pelos hidrômetros é antiga e a população acaba tendo prejuízos. Isso porque o equipamento pode registrar a passagem do ar como água potável.
Eduardo explica que o hidrômetro é um equipamento produzido para funcionar com água todo o tempo. Quando ocorre a redução da pressão e a consequente diminuição da quantidade de água do sistema, o ar pode tomar conta dos espaços da tubulação. Desta forma, quando a água volta a circular dentro do sistema o ar é empurrado e faz com que os hidrômetros registrem esta passagem.
Para Giansante há equipamentos que podem ser implantados nos cavaletes das residências pelos moradores, mas esta tubulação anterior ao ?relógio de água? é de responsabilidade da operadora. No caso de um morador mexer neste equipamento há o risco de contaminação da água, de ocorrer erros na instalação da válvula que irá retirar o ar e ainda há a possibilidade de erros causarem vazamentos na parte subterrânea do cavalete.
Por isso, o especialista afirma que a responsabilidade de retirar o ar do sistema de tubos que leva água para as residências é da operadora, pois ela tem recursos técnicos e legais para fazer estas obras de forma macro,facilitando a vida dos moradoresusuários do sistema.
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Antonio Eduardo Giansante é professor titular da Universidade Presbiteriana Mackenzie, professor convidado da Universitè de Metz e do Politecnico di Bari, e responsável técnico da Giansante Serviço de Engenharia.
Fonte: Assessoria de Imprensa.
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