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Apague a luz, a energia (também) corre risco

Apague a luz, a energia (também) corre risco

Iluminação representa cerca de 20% do consumo de energia. Novas tecnologias já disponíveis no mercado podem reduzir esse consumo para mais da metade

A crise que está chamando atenção agora é a de energia. Isso porque a maior parte dela é proveniente das hidrelétricas. Diante disso e da possível realidade de novos apagões, a Associação Brasileira da Indústria de Iluminação ? Abilux ? mobilizou suas associadas para buscar alternativas que contribuam para o menor consumo de energia.

A iluminação representa cerca de 20% da energia elétrica consumida atualmente no Brasil. Diante dessa informação, o diretor técnico da entidade, Isac Roizenblatt, apresentou dez medidas para a redução do consumo de energia, nesta quinta-feira, 12, em São Paulo.

Impossível ignorar que os reservatórios estão com um volume médio de 17% de sua capacidade (menos do que em 2001 no apagão) e que as usinas térmicas projetadas para operar em emergências estão em funcionamento direto, colocando os geradores sob stress para ao qual não foram projetados.

Caminhos para auxiliar o país existem. Além de pedir a São Pedro por chuva, o uso de equipamentos eficientes pode reduzir drasticamente a carga energética utilizada em iluminação.  É possível reduzir a utilização de produtos que levam mercúrio em sua composição, por exemplo.

Uma das soluções apontadas pela Abilux é o uso do LED. Aplicada em luminárias modernas e de alto rendimento juntamente com equipamentos de controle de luz eletrônicos somados a sensores de presença e nível de iluminação. Eles proporcionam a mesma quantidade de luz, quando não mais, consomem cerca de 85% menos energia que as lâmpadas incandescentes, 65% menos do que as fluorescentes compactas, 40% menos do que as fluorescentes tubulares comuns, 70% a menos que as a vapor de mercúrio e 50% menos que as a vapor de sódio normalmente utilizadas na iluminação das cidades.

Curto, médio e longo prazos contribuirão para a redução do consumo de energia
?    Trocar os cerca de cinco milhões de pontos de iluminação pública existentes com lâmpadas a vapor de mercúrio por luminárias modernas com LEDs: a economia será de cerca de 70% da energia consumida. A iluminação pública consome cerca de 3,5% da energia elétrica no país e a mudança sugerida representa cerca de 0,8%, ou seja, 3,7 TWh ano, algo como 440 milhões de reais ano ao custo marginal de energia;

?    Modificar o programa da ANEEL: distribuidoras de energia elétrica de subsídios ou gratuidade na substituição de lâmpadas incandescentes, (14 lumens por Watt) com a entrega de lâmpadas fluorescentes compactas (50/60 lumens por Watt) por lâmpadas LED (80/100 lumens por Watt) minimizando o custo de energia para o consumidor menos favorecido e maximizando o resultado para o país;

?    Entregar casas do programa Minha Casa Minha Vida e programas similares estaduais e municipais já com o ponto de luz com luminárias e lâmpadas eficientes e de longa vida instalado;

?    Tornar o Programa Brasileiro de Etiquetagem de Edificações compulsório de imediato para edifícios a serem construídos e em reforma, obtendo eficiências máximas de equipamentos e mínimas de consumo por metro quadrado;

?    Tornar compulsório a obrigação dos governos federal, estadual e municipal com relação à compra apenas de produtos com os selos PROCEL/INMETRO, que garantem um mínimo de eficiência, desempenho e segurança;

?    Programar que num período de quatro anos todos os edifícios federais, estaduais e municipais façam uma auditoria energética e modernizem seus equipamentos de iluminação;

?    Tornar obsoletas até 2020 as lâmpadas a vapor de mercúrio, de luz mista e de indução magnética, por possuírem lâmpadas substitutas mais eficientes e devido ao seu conteúdo de mercúrio, e por estarem na programação do Acordo de Minamata, assinado pelo Governo Brasileiro. Desde já aumentar a alíquota de impostos destas lâmpadas devido a ineficiência e uso de mercúrio;

?    Tornar obsoletos os reatores magnéticos para lâmpadas fluorescentes, pois os eletrônicos economizam cerca de 70% de energia;

?    Criação de linhas de financiamento a produtos e projetos de iluminação eficiente para as cidades para Iluminação pública, prédios públicos e edificações em geral;

?    Reduzir a carga tributária em todos os níveis de produtos que utilizem LEDs como lâmpada, módulos e luminárias.

O custo da energia
Em 2014 houve um aumento de cerca de 20% no custo de energia e nos primeiros meses deste ano teremos um aumento de mais 40%, ou seja, numa inflação oficial de 6,5% em 12 meses, temos em menos de seis meses 60% de aumento no preço da energia. Temos uma das energias mais caras do mundo.

O presente e o futuro
A Abilux alerta para o fato de que deveriam ser acelerados os programas de substituição de produtos menos eficientes por outros mais eficientes dentro dos trabalhos da ANEEL/PROCEL/INMETRO, retirando os obsoletos como o fazem, por exemplo, os países da Comunidade Econômica Europeia, EUA, Japão, Coreia do Sul, Austrália e China.

Há necessidade de uma política industrial dedicada ao setor de iluminação, pois a luz elétrica está em todos os lugares e é responsável pela nossa segurança, produtividade, estudos, saúde, lazer e conforto. Essa atitude poderá atender ao mercado local de forma competitiva, gerar empregos, desenvolver tecnologias e trazer divisas pela exportação de produtos.  

Fonte: Assessoria de Imprensa.

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