Faz pouco tempo que a AKQA está no Brasil. E a chegada dela por aqui é semelhante a um sonho – ou à realização do sonho de dois rapazes criativos, inovadores e inteligentes. A história começa com a campanha da Dove de quatro anos atrás, que ganhou o Leão de Titanium no Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions. Os rapazes estavam por trás da campanha e, depois do Prêmio, receberam inúmeras propostas de grandes agências. Contudo, aceitaram uma: o desenvolvimento de um escritório da AKQA no Brasil.
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Ajaz Ahmed, fundador da AKQA, deu carta branca à eles. Contudo, o acordo é que teriam uma casa digna de ganhar prêmios de arquitetura, onde houvesse conforto e bem-estar para os funcionários. No local, também haveria uma “mãe”, que cozinharia coisas boas para todos, em um espaço em que a cozinha não seria um espaço à parte, mas que fosse parte da agência.
E tudo isso aconteceu. Localizada no bairro da Vila Madalena, a AKQA conta com aproximadamente 30 funcionários; com um projeto chamado AKQA Friends, que apoia startups; locais de convivência e de brainstorm. Os dois publicitários responsáveis pelo escritório respondem diretamente ao fundador da AKQA, que fica fora do Brasil.
Atuação
E a AKQA tem algo muito especial: ela não vê apenas a “propaganda”, mas todo um ecossistema de comunicação. Por aqui, atende Google e Netflix, especialmente. E não conta com um departamento de Mídia. Lembram-se daquela campanha do Netflix, sobre conteúdo adulto? É deles. Há também uma outra, do Burguer King, que oferecia Whoppers em troca de “presentes indesejados” no Natal. São histórias emocionantes e divertidas, que ganharam o mundo e que começaram no Brasil.
A casa onde a AKQA está localizada já foi cenário de clipe, local de eventos de gastronomia. Já foi um espaço de apoio a um projeto do bairro do Campo Limpo, focado em pessoas da periferia. “Essas pessoas são vistas como marginais”, explica Hugo Veiga, responsável por trazer a agência para o Brasil, junto ao também publicitário Diego Machado. “Mas a nossa intenção era mostrar a história deles, ao contrário do que os outros costumam fazer”. Talvez esse seja o futuro da propaganda.
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