Recentes estimativas dão conta que 25% da população possuem um plano de saúde no Brasil. Os outros 75% recorrem ao temerário Sistema Único de Saúde (SUS) e sua risível oferta de saúde pública. Os problemas no serviço público é o cenário ideal para o negócio do dr. Consulta, um serviço de saúde primária (ou seja, apenas exames e tratamentos de baixa complexidade) com custo a partir de R$ 90 e que permite o acesso a 35 especialidades.
Fundado por Thomaz Sourgi (filho de um conceituado urologista brasileiro), o negócio se tornou uma rede que já conta com sete unidades. O segredo é eliminar gastos desnecessários a partir de novas tecnologias de baixo custo, muitas delas baseadas na internet. O dinheiro é fundamentalmente investido na remuneração do profissional (acima da média dos planos de saúde) e em equipamentos.
De tão certo, a ideia tem como um dos investidores Maximiliano Nicolau Maria de Liechtenstein, o príncipe do microestado de sobrenome homônimo. ?Não investimos em decoração, mas em novidade tecnológica e no profissional. Um deles é o agendamento pela internet, que responde por 30% do total?, diz Gastón Perez, diretor de TI do dr. Consulta.