Quase 90% dos sites pesquisados pela BigData Corp., empresa especializada na captura e estruturação de dados em larga escala, não tem soluções para atendimento ao consumidor, como um chat online.
A pesquisa correlacionou dados de mais de 90 milhões de sites e 320 bilhões de páginas HTML. Na pesquisa, 2,7% do total dos sites foram catalogados como e-commerce, sendo que 450 mil estão no Brasil e 300 mil nos demais países da América Latina.
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E a constatação foi que ainda falta muito para o e-commerce ser uma operação tecnológica. A maioria das lojas virtuais brasileiras e da América Latina ainda não está pronta para as vendas virtuais, porque não possuem certificados SSL, ferramentas de suporte ao consumidor e serviços de pagamento.
?Por mais que a venda online seja um modelo de negócio interessante para muitos empreendedores, a grande maioria ainda realiza uma operação de forma arcaica e sem auxílio de tecnologias de gestão?, disse em nota Thoran Rodrigues, CEO da BigData Corp.
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O levantamento mostrou que 60,3% dos e-commerces não utilizam intermediadores de pagamentos (soluções que permitem aceitar pagamentos por cartão de crédito) e 85,49% não colocaram certificados SSL (protocolo que traz segurança nas transmissões de dados, como informações bancárias).
Em contrapartida, plataformas e soluções de carrinhos de compra fazem parte da única tecnologia utilizada por mais da metade dos lojistas. Ao todo, 58,65% utilizam estas ferramentas, sendo que a preferência é por fornecedores privados, com 75,87%, frente a 24,13% dos que utilizam código aberto.
No Brasil, a realidade do e-commerce nacional é formada por micro e pequenos empresários: 81% das lojas virtuais vendem, no máximo, dez itens em três categorias de produtos. Os grandes players, que comercializam centenas de artigos, correspondem à 14,41%.
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