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7 Lições dos games para os negócios

7 Lições dos games para os negócios

Gigante da indústria do entretenimento revela como a gamificação tem tudo a ver com empreendedorismo

Desde que o homem aprendeu a caminhar ele desafiou a si mesmo através dos games. Afinal de contas, experimentar a realidade sem se machucar, pelo menos não tanto quanto seria a experiência real, ajudou a humanidade chegar até aqui, e pode nos levar ainda mais longe. Hoje os jogos podem ser a melhor forma de ajudar o seu negócio.

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?As coisas que fazem os jogos funcionarem são regras. Você pode aplicá-las em praticamente qualquer negócio hoje em dia, seja você uma grande empresa de games ou o dono de uma cadeia que faz pequenas entregas para restaurantes?, disse Joseph Olin, executivo de tecnologia durante o 5º Rethink Business, evento que reuniu especialistas para pensar novas formas de gerar valor em São Paulo.

Não por acaso, Olin foi um dos convidados mais aguardados: seu histórico curricular acumula participações em inúmeros projetos na indústria do entretenimento, entre eles o lançamento da boneca Barbie e o jogo de videogame Tomb Raider. Confira a seguir 7 lições sobre gamificaçao que Joseph Olin compartilhou com empreendedores:

1. As regras dos games são as mesmas dos negócios. Um jogo nada mais é do que o estabelecimento de regras num mundo para promover ações e resultados provenientes dos jogadores. Para Joseph Olin, é óbvio que podemos usar as mesmas três regras para descrever uma nova maneira de você poder enxergar o seu negócio. Na realidade, olhando para os negócios, é a mesma coisa: regras, ações e resultados. ?Nos Estados Unidos atualmente há a situação do empregador versus empregado. Há a percepção geral de que, em ambos os lados da equação, as pessoas se sentem em desvantagem. E o que fazer para lidar com essa questão? Aplicar conceitos de games?, recomenda o executivo.

2. Um ciclo de compulsão com ponto de entrada. Praticamente em qualquer game, você recebe uma tarefa, e se completá-la, você ganha uma recompensa. Em seguida, você tem uma opção: comprar mais itens para matar mais inimigos, ou simplesmente melhorar a si mesmo de outras formas. ?Você pode mudar o seu avatar, mudar o cenário. E tudo isso pode motivar o usuário a consumir?, comenta Olin. ?Fazemos isso todos os dias. Quantas pessoas estão cadastradas em planos de milhagem em companhias aéreas??

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3. Encontrar o que está quebrado e consertar. Quão rápido você consegue construir um protótipo? Explorá-lo, testá-lo, encontrar o que está quebrado e consertar? ?Em minha aula de design de games no segundo semestre, exijo um game por semana, caso contrário o aluno não passa. Porque no mundo real do desenvolvimento, se você não entregar no prazo, você não recebe?, conta Joseph Oline. ?Mas se, ao contrário, você entregar no prazo e o programa funcionar, você recebe uma recompensa. Você recebe mais recursos para construir games melhores ou mais pontos. É uma aula onde tudo vale pontos, quanto mais pontos você faz, maior é sua nota.?

4. Recompensa é mais do que dar algo em troca. Um aumento de 50% no salário por merecimento não faz jus a este conceito. Recompensa tem a ver com reputação, o que está no centro de todo jogo social que você diz que não joga. ?Você sabe que fica irritado quando fica trás dos seus amigos no Candy Crush ou no Clash of Clans. Porque você está sendo estimulado por coisas que te fazem se sentir bem. Você quer ser o número um. E isso também acontece no ambiente de trabalho. Sou competitivo, quero mais responsabilidade, quero ter o controle?, observa Olin.

5. Caçada ao tesouro na vida real. De acordo com Olin, a gamificação funciona como uma caçada ao tesouro, onde há um quebra-cabeça a resolver com coordenadas. ?E quando você chega lá, você escreve seu nome e entra para a lista das pessoas que já estiveram no mesmo lugar. É bem divertido, você pode jogar com outros participantes?, comenta.

O executivo acrescenta que esses recursos foram os mesmos utilizados 25 anos atrás na produção de games: tudo tinha a ver com pontos, recursos, gerenciamento, pontos de controle, e motivações. ?E agora piorou: porque você não pode ir a lugar algum sem que alguém lhe dê algo pra experimentar, fazer em troca de uma recompensa. A maioria de nós tende a ignorar isso, mas não importa o que estejam me pedindo pra fazer, a recompensa não é equivalente ao que penso que será o esforço.?

6. O engajamento do seu cliente é monetizável. Para Olin, numa época em que as pessoas buscam cada vez mais novas soluções de pagamento para evitar a inconveniência de ter que pegar a carteira no bolso, finalmente ?tempo é dinheiro? faz mais sentido. Um bom exemplo é o Candy Crush, que se diferenciou por conquistar 100 milhões de usuários mais rapidamente do que qualquer outra empresa na história. ?Um investimento de US$ 4 milhões se transformou numa companhia que hoje vale US$ 6 bilhões?, destacou o executivo.

7. Games são um grande negócio. No Brasil os games movimentam US$ 2 bilhões por ano e abrem caminho para diversas oportunidades e modelos de negócio. ?Dos 3 mil jogos lançados semanalmente nas lojas digitais, como Apple Store e Google Play, apenas três deles respondem por 25% do faturamento total?, conclui.

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