As operadoras de telefonia celular Vivo e Oi perderam fatia de mercado em dezembro na comparação com novembro no país, enquanto as rivais TIM e Claro registraram avanços no importante período marcado pelas vendas de Natal.
Segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a Vivo manteve liderança no mercado brasileiro, com uma participação de 28,49 por cento em dezembro, mas a fatia é menor que os 28,71 por cento de novembro e que os 29,08 por cento de dezembro de 2012.
Enquanto isso, a Oi apurou fatia de 18,52 por cento no mês passado, ante 18,55 por cento em novembro e 18,81 em dezembro de 2012.
As quedas ocorreram apesar do mercado ter registrado adições de 580,92 mil linhas em dezembro, segundo a agência. O volume representa uma sensível queda ante as adições de 1,74 milhões de linhas ocorridas em dezembro de 2012.
A TIM, segunda no ranking, fechou dezembro com 27,09 por cento de participação ante 26,99 por cento em novembro e 26,88 por cento no final de 2012.
A Claro, terceira colocada, viu sua fatia crescer de 25,23 para 25,34 por cento entre novembro e dezembro. Um ano antes, a participação da empresa em dezembro era de 24,92 por cento.
As ações da Vivo exibiam queda de 0,39 por cento às 12h42, enquanto os papéis da Oi tinham perda de 2,12 por cento. Enquanto isso, a TIM mostrava ganhos de 1,56 por cento e o Ibovespa tinha alta de 0,12 por cento.
Crescimento menor
O Brasil encerrou 2013 com uma base de linhas de telefonia celular 3,55 por cento maior que o total verificado em 2012, segundo dados os dados da Anatel.
O país encerrou dezembro com uma base de 271,1 milhões de linhas móveis ante 261,8 milhões em 2012, quando o crescimento sobre o ano anterior havia sido de 8 por cento.
No quarto trimestre, o total de linhas celulares no país cresceu em 2,8 milhões, ligeiramente abaixo da adição de 2,9 milhões de linhas ocorrida um ano antes.
O percentual de linhas pré-pagas em dezembro foi de 78,05 por cento ante 80,53 por cento em dezembro de 2012, em meio a campanhas das operadoras para limpar sua base de usuários e focar em clientes pós-pagos, mais rentáveis. O percentual de linhas pós-pagas no período variou de 19,47 para 21,95 por cento.
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