Pesquisar
Close this search box.
/
/
Cinco tópicos decisivos sobre transformação digital, segundo a Total IP

Cinco tópicos decisivos sobre transformação digital, segundo a Total IP

Transformação digital ainda gera divergências de entendimento e aplicação; entenda como a Total IP avalia esse cenário no Brasil e destaca pontos críticos para essa evolução

Não é mais novidade, a transformação digital já não é um diferencial competitivo no mercado. Ela passou a ser obrigatória para qualquer modelo de negócio seguir com bons resultados. Contudo, quando essa evolução atinge a indústria, a referência não se dá apenas à digitalização de processos, trâmites, operações, procedimentos, automação de máquinas e equipamentos. O que se percebe agora é a importância e uso da inteligência artificial, Internet das Coisas (IoT) e de novas tecnologias para atendimento ao cliente, como fatores decisivos no alinhamento desse ecossistema.

Porém, um levantamento de 2022 da Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela que apenas 7% das empresas pesquisadas adotavam dez ou mais recursos tecnológicos. Nesse caminho, a própria CNI criou, em 2022, um grupo de trabalho voltado para essa questão. Denominado “Mobilização Empresarial pela Inovação”, o projeto é um movimento de esforço sobre a importância desse avanço no Brasil para que a manufatura volte a ter peso no Produto Interno Bruto (PIB) do país.

Para se ter uma ideia, a CNI projeta que, neste ano, a economia brasileira vai crescer 2,1% em relação ao ano passado e o Produto Interno Bruto (PIB) da indústria será de 0,6%, com queda de 0,9% na indústria de transformação. Os dados são do Informe Conjuntural – 2º trimestre de 2023, divulgado em julho deste ano, e mostram uma desaceleração em relação a 2022, – com um quadro particularmente desafiador para a indústria e para as atividades do varejo mais sensíveis ao crédito.

Conheça o Mundo do CX

Consistência e valorização interna: princípios da transformação digital

Nesse cenário, o Brasil ainda sofre para garantir avanços naquilo que chamamos hoje de “Indústria 4.0”. Por outro lado, especialistas salientam que não precisamos ir ao exterior em busca de soluções, por exemplo, e que existem ferramentas excelentes disponíveis aqui. “Não é uma obrigação das empresas recorrer à importação tecnológica para impulsionar o desenvolvimento de uma marca, por exemplo. A precisão aqui é de se movimentar cada vez mais e mergulhar na onda de inovações”, comenta Giovane Oliveira, diretor de tecnologia da Total IP sobre essa necessidade de valorização interna e de arrojo e consistência para uma transformação digital de impacto positivo no país.

Segundo o 15º Relatório do Status do Ágil, divulgado pela plataforma Digital.ai houve uma forte adesão de metodologias ágeis, entre 2020 e 2021, um crescimento de 86%. Esse sistema é usado como principal habilitador para promover mais fluidez na otimização do trabalho por meio da descentralização das decisões. Mesmo com avanços nessa área, segundo a Total IP, ainda existem divergências de entendimento e aplicação, o que atrasa a evolução da transformação digital brasileira.

Para ter sucesso na transformação digital, a Total IP elencou cinco tópicos que merecem atenção:

1 – Agilidade somente para gerar rapidez nas entregas: o time to market será mais acelerado, contudo, haverá mudanças nos processos. Logo, não se trata de realizar tudo da mesma forma do método tradicional, com mais velocidade. Entre as alterações, estão as aplicações prioritárias, além de contar com ciclos contínuos de entrega. Essa modificação, consequentemente, reduzirá o tempo para o produto chegar ao mercado, acelerando a análise de novas soluções baseadas nos feedbacks dos usuários.

2 – Fazer sprints é suficiente para ser ágil: segundo a Digital.ai, 87% das organizações aderiram a este meio por avaliarem mais eficiência estratégica na execução e um dos motivos é o dinamismo, resultando em projetos de qualidade superior. Embora a realização seja bastante positiva, a grande questão está quando o objetivo dessas reuniões é desvirtuado e isso acontece quando o propósito dos encontros segue um plano fechado, sem flexibilidade para alterações. Com a ausência da mudança, a equipe corre risco de ser limitada para resolver problemas mais complexos, além de barrar o aprimoramento contínua.

Leia mais: O impacto da IA para o mundo dos agentes de atendimento

3 – “Squadificação” dos times: caracterizado por equipes multidisciplinares formadas por profissionais com especialidades complementares, buscando uma finalidade em comum, as squads também são importantes para a deliberação de demandas. Porém, essa formação é apenas o primeiro nível de maturidade em um local com o desejo de ter mais rapidez. Para buscar a evolução é essencial uma visão geral, ou seja, abrangendo desde a necessidade dos clientes, passando pelas áreas de negócio, conectando com tecnologia, operações e suporte, entre outros campos.

4 – Nomear Scrum Masters e Product Owners sem preparação: nomear pessoas para cargos como Scrum Master, além de indicar coordenadores ou gerentes de área para o posto de Product Owners tende a ser um erro quando se trata dessa dinâmica. Tudo isso deliberado sem uma preparação prévia dos profissionais, gera uma distorção do esperado de cada uma dessas funções.

5 – Projetos com escopo, tempo e custo rígidos: a construção de produtos digitais exige uma estruturação diferente e mais complexa. A armadilha mais comum nestes casos é querer os benefícios ao mesmo tempo do controle rígido e das burocracias da gestão, assim como é executado em projetos tradicionais.

O aprimoramento do diálogo com os consumidores é o princípio dessa escuta ativa voltada para uma transformação digital efetiva e de bons resultados 

Digitalização requer flexibilidade e atenção diária

Na análise da Total IP, não existe uma “receita pronta” para o processo de modernização e transformação digital das empresas, já que adversidades ocorrem diariamente e é preciso lidar com elas. Por essa razão, a companhia afirma que é necessário criar “um sistema flexível”, pois quanto mais rígido o planejamento for, maior será a complexidade, a imprevisibilidade e, consequentemente, os riscos.

“É preciso ter em mente que nenhuma empresa já inicia suas tarefas alinhadas à tecnologia em um patamar elevado. Começa-se pela base, com demandas associadas ao dia a dia dos colaboradores e cliente”, explica Giovane Oliveira, da Total IP, destacando como compreender cada etapa dessa necessidade e alinhar a práticas tecnológicas com tendências de mercado pode trazer ganhos significativos para uma empresa.

Segundo o executivo, a Total IP age nessa vertente, oferecendo soluções flexíveis e que potencializam a qualidade no atendimento dessas organizações. O aprimoramento do diálogo com os consumidores é o princípio dessa escuta ativa voltada para uma transformação digital efetiva e de bons resultados. “As pessoas subestimam o poder de um contato de excelência com as marcas. Uma companhia que oferece um atendimento com assertividade sai na frente em diversos quesitos quando falamos de transformação digital e evolução de mercado”, pontua Oliveira.

Transformação digital é aceitar o desconhecido

Dessa forma, a Total IP percebe que aceitar e lidar com o desconhecido é mandatório para trabalhar uma transformação digital em qualquer setor. Para isso ocorrer, a experimentação e a validação de hipóteses são componentes chaves nesta transição. Esses fatores, segundo a companhia, permitem às empresas terem uma adaptação mais eficiente, permitindo táticas bem elaboradas, qualidade e serviços mais desenvolvidos. Tudo isso executado por uma equipe mais engajada e organizada, é claro.

Como umas das principais desenvolvedora de softwares e soluções para o atendimento ao cliente, a Total IP acredita que a transformação digital seguirá impactando consumidores, indústrias e empresas brasileiras, e continuará sendo um dos grandes objetivos do país para crescimento nos próximos anos.



+ Notícias

Sistemas legados ainda são um desafio para as empresas? 

Diferenças geracionais e seu impacto no consumo 

Recomendadas

MAIS MATÉRIAS

SUMÁRIO – Edição 283

As relações de consumo acompanham mudanças intensas e contínuas na sociedade e no mercado. Vivemos na era da Inteligência Artificial, dos dados e de um consumidor mais exigente, consciente e impaciente. Mais do que nunca, ele é o centro de tudo: das decisões, estratégias e inovações.
O consumidor é digital sem deixar de ser humano, inovador sem abrir mão do que confia. Ele quer respeito absoluto pela sua identidade, quer ser ouvido e ter voz.
Acompanhar cada passo dessa evolução é um compromisso da Consumidor Moderno, agora um ecossistema de Customer Experience (CX), com o mais completo, sólido e original conhecimento sobre comportamento do consumidor, inteligência relacional, tecnologias, plataformas, aplicações, processos e metodologias para operacionalizar a experiência de modo eficaz, conectando executivos e lideranças.

CAPA:
Imagem idealizada por Melissa Lulio,
gerada por IA via DALL·E da OpenAI, editada por Nádia Reinig


Publisher
Roberto Meir

Diretor-Executivo de Conhecimento
Jacques Meir
[email protected]

Diretora-Executiva
Lucimara Fiorin
[email protected]

COMERCIAL E PUBLICIDADE
Gerentes-Comerciais
Andréia Gonçalves
[email protected]

Daniela Calvo
[email protected]

Elisabete Almeida
[email protected]

Érica Issa
[email protected]

Fabiana Hanna
[email protected]

NÚCLEO DE CONTEÚDO
Head
Melissa Lulio
[email protected]

Editora-Assistente
Larissa Sant’Ana
[email protected]

Repórteres
Bianca Alvarenga
Danielle Ruas 
Jéssica Chalegra
Julia Fregonese
Marcelo Brandão

Designer
Melissa D’Amelio

Revisão
Elani Cardoso

MARKETING
Líder de Marketing Integrado 
Suemary Fernandes 
[email protected]

Coordenadora
Mariana Santinelli

Coordenador de Marketing de Performance 
Jonas Lopes 
[email protected]

TECNOLOGIA
Gerente

Ricardo Domingues

CX BRAIN
Data Analyst
Camila Cirilo
[email protected]


CONSUMIDOR MODERNO
é uma publicação da Padrão Editorial Eireli.
www.gpadrao.com.br
Rua Ceará, 62 – Higienópolis
Brasil – São Paulo – SP – 01234-010
Telefone: +55 (11) 3125-2244
A editora não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos ou nas matérias assinadas. A reprodução do conteúdo editorial desta revista só será permitida com autorização da Editora ou com citação da fonte.
Todos os direitos reservados e protegidos pelas leis do copyright,
sendo vedada a reprodução no todo ou em parte dos textos
publicados nesta revista, salvo expresso
consentimento dos seus editores.
Padrão Editorial Eireli.
Consumidor Moderno ISSN 1413-1226

NA INTERNET
Acesse diariamente o portal
www.consumidormoderno.com.br
e tenha acesso a um conteúdo multiformato
sempre original, instigante e provocador
sobre todos os assuntos relativos ao
comportamento do consumidor e à inteligência
relacional, incluindo tendências, experiência,
jornada do cliente, tecnologias, defesa do
consumidor, nova consciência, gestão e inovação.

PUBLICIDADE
Anuncie na Consumidor Moderno e tenha
o melhor retorno de leitores qualificados
e informados do Brasil.

PARA INFORMAÇÕES SOBRE ORÇAMENTOS:
[email protected]

SUMÁRIO – Edição 283

As relações de consumo acompanham mudanças intensas e contínuas na sociedade e no mercado. Vivemos na era da Inteligência Artificial, dos dados e de um consumidor mais exigente, consciente e impaciente. Mais do que nunca, ele é o centro de tudo: das decisões, estratégias e inovações.
O consumidor é digital sem deixar de ser humano, inovador sem abrir mão do que confia. Ele quer respeito absoluto pela sua identidade, quer ser ouvido e ter voz.
Acompanhar cada passo dessa evolução é um compromisso da Consumidor Moderno, agora um ecossistema de Customer Experience (CX), com o mais completo, sólido e original conhecimento sobre comportamento do consumidor, inteligência relacional, tecnologias, plataformas, aplicações, processos e metodologias para operacionalizar a experiência de modo eficaz, conectando executivos e lideranças.

CAPA:
Imagem idealizada por Melissa Lulio,
gerada por IA via DALL·E da OpenAI, editada por Nádia Reinig


Publisher
Roberto Meir

Diretor-Executivo de Conhecimento
Jacques Meir
[email protected]

Diretora-Executiva
Lucimara Fiorin
[email protected]

COMERCIAL E PUBLICIDADE
Gerentes-Comerciais
Andréia Gonçalves
[email protected]

Daniela Calvo
[email protected]

Elisabete Almeida
[email protected]

Érica Issa
[email protected]

Fabiana Hanna
[email protected]

NÚCLEO DE CONTEÚDO
Head
Melissa Lulio
[email protected]

Editora-Assistente
Larissa Sant’Ana
[email protected]

Repórteres
Bianca Alvarenga
Danielle Ruas 
Jéssica Chalegra
Julia Fregonese
Marcelo Brandão

Designer
Melissa D’Amelio

Revisão
Elani Cardoso

MARKETING
Líder de Marketing Integrado 
Suemary Fernandes 
[email protected]

Coordenadora
Mariana Santinelli

Coordenador de Marketing de Performance 
Jonas Lopes 
[email protected]

TECNOLOGIA
Gerente

Ricardo Domingues

CX BRAIN
Data Analyst
Camila Cirilo
[email protected]


CONSUMIDOR MODERNO
é uma publicação da Padrão Editorial Eireli.
www.gpadrao.com.br
Rua Ceará, 62 – Higienópolis
Brasil – São Paulo – SP – 01234-010
Telefone: +55 (11) 3125-2244
A editora não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos ou nas matérias assinadas. A reprodução do conteúdo editorial desta revista só será permitida com autorização da Editora ou com citação da fonte.
Todos os direitos reservados e protegidos pelas leis do copyright,
sendo vedada a reprodução no todo ou em parte dos textos
publicados nesta revista, salvo expresso
consentimento dos seus editores.
Padrão Editorial Eireli.
Consumidor Moderno ISSN 1413-1226

NA INTERNET
Acesse diariamente o portal
www.consumidormoderno.com.br
e tenha acesso a um conteúdo multiformato
sempre original, instigante e provocador
sobre todos os assuntos relativos ao
comportamento do consumidor e à inteligência
relacional, incluindo tendências, experiência,
jornada do cliente, tecnologias, defesa do
consumidor, nova consciência, gestão e inovação.

PUBLICIDADE
Anuncie na Consumidor Moderno e tenha
o melhor retorno de leitores qualificados
e informados do Brasil.

PARA INFORMAÇÕES SOBRE ORÇAMENTOS:
[email protected]