Há muito mais na Nova Zelândia do que as paisagens inspiradoras. O país é muito bem visto por estudantes brasileiros em busca de um sistema educacional considerado pioneiro. Todas as universidades da Nova Zelândia, por exemplo, estão classificadas entre as 500 melhores do mundo, de acordo com a classificação internacional QS World University Rankings.
O governo neozelandês exige que as instituições de ensino cumpram altos padrões de qualidade em todos os níveis – desde a educação básica até o ensino superior, incluindo cursos de inglês e profissionalizantes. A qualidade é assegurada por um sistema baseado na atuação de agências que avaliam periodicamente as instituições.
Qualidade de vida
O país do Pacífico também figura nas primeiras posições dos principais índices de qualidade de vida. Publicado recentemente pela Mercer, uma consultoria global de recursos humanos, o estudo Quality of Living coloca as cidades neozelandesas de Auckland (3ª posição) e Wellington (12ª posição) entre as melhores do mundo para se viver. Soma-se a isso um padrão mais acessível se comparado ao dos Estados Unidos e da Europa – o dólar neozelandês, moeda do país, custa em torno de R$ 2,60.
Como se isso não fosse suficiente, o país oferece ainda permissão de trabalho para os estudantes, dependendo do tipo de curso e da carga horária (mais informações aqui). Em 2015 houve aumento de 23% no total de vistos emitidos para brasileiros estudarem no país.
Mercado de trabalho
Não são só estudantes que buscam viver na Nova Zelândia, onde ensino e desenvolvimento econômico andam de mãos dadas, com integração entre a educação superior e a indústria. O país possui uma economia altamente eficiente, que se destaca em inovação tecnológica – e que é aberta ao comércio internacional.
Ocupando posição de prestígio em indústrias como engenharia, tecnologia da informação e agricultura, a Nova Zelândia conta com universidades que lideram pesquisas internacionais e atraem profissionais de todo o mundo. Confira agora as 5 áreas de atuação profissional mais “quentes” da Nova Zelândia e informações importantes sobre cada uma delas, listadas pelo Education New Zealand (órgão vínculado ao Consulado da Nova Zelândia e que representa o Governo fora do país).
1) PESQUISA CIENTÍFICA
A Nova Zelândia abriga instituições de ensino de renome internacional em pesquisa científica, competindo globalmente em áreas como biotecnologia agrícola, genoma, biofarmacêutica e medicina diagnóstica. O país atua nas principais iniciativas internacionais que geram avanços significativos para a ciência. As melhores oportunidades estão em pesquisa científica aplicada, principalmente para as indústrias de agricultura e geologia, com destaque para a exploração de petróleo. A atividade vem crescendo na Nova Zelândia nos últimos anos, ampliando as oportunidades para geólogos que estudam gás e petróleo. Mais de 29.000 profissionais atuam diretamente em pesquisas científicas na Nova Zelândia, de acordo com números do governo.
2) TECNOLOGIA APLICADA À SAÚDE
O mercado de aparelhos dedicados às mais diversas áreas da avaliação médica está em crescimento na Nova Zelândia. O país ostenta um índice de 80% de exportação dos produtos e soluções desenvolvidos nacionalmente. Estimativas do governo apontam para mais de NZD 700 milhões (dólares neozelandeses) em exportação de tecnologia médica em 2015. O setor investe, anualmente, mais de NZD 66 milhões em pesquisa e desenvolvimento.
3) TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
O setor de tecnologia da Nova Zelândia é diversificado e compete em pé de igualdade com as grandes potências internacionais. No país, o setor é chamado de tecnologia da comunicação e informação (ICT, na sigla em inglês), e compreende infraestrutura sem fio, conteúdo digital, telecomunicações, entre outros. É um dos que tem maior representatividade da economia local – em 2014, contribuiu com NZD 30 bilhões ao PIB nacional. A digitalização crescente que atinge a maioria dos setores da economia está gerando empregos para profissionais com diversas habilidades na área, desde engenharia de software, gerenciamento de projeto e análise de negócios. Google, Facebook e LinkedIn testam produtos e novidades na Nova Zelândia.
4) AGRICULTURA
Uma das indústrias mais poderosas da Nova Zelândia, a agricultura, que compreende o chamado agribusiness, representa 44.6% de todo o comércio internacional do país. Mesmo com a desaceleração econômica internacional de 2015, setores como carne bovina, horticultura, frutos do mar, entre outros, apresentaram crescimento. A previsão de médio prazo, de acordo com o governo, é de que os ganhos do setor cresçam 17% nos próximos três anos. Mesmo com a distância para os maiores mercados internacionais, a Nova Zelândia é o maior exportador mundial de laticínios, com uma estrutura de produção e distribuição que impressiona pela eficiência.
5) CONSTRUÇÃO CIVIL
O setor de construção civil, de acordo com projeções, deve responder por aproximadamente um quarto de todo o crescimento na geração de empregos na Nova Zelândia até março de 2018. As construções devem continuar a crescer em todas as regiões do país, com destaque para a região de Auckland. O crescimento contínuo da população de Auckland gera uma demanda constante por profissionais da área. O governo espera construir mais de 39 mil casas na região, medida que também auxilia a conter o aumento nos preços dos imóveis. Boas oportunidades estão disponíveis para engenheiros especializados em medição de terrenos, mestres de obras, supervisores de construção, entre outros.
Com informações do Education New Zealand. Para mais informações sobre carreiras e estudo na Nova Zelândia, acesse os sites oficiais do governo: www.studyinnewzealand.govt.nz e www.newzealandnow.govt.nz