A interseção entre tecnologia e educação tem desencadeado uma revolução significativa no modo como se aprende e ensina, com a Inteligência Artificial emergindo como uma força transformadora.
Em primeiro lugar, a IA proporciona personalização no processo educacional, adaptando-se às necessidades individuais dos alunos. Por meio de algoritmos avançados, as plataformas educacionais baseadas em IA conseguem analisar o desempenho dos estudantes e oferecer recursos personalizados, tornando o aprendizado mais eficiente e envolvente.
Além disso, a IA está redefinindo o papel dos educadores ao automatizar tarefas administrativas e rotineiras, permitindo que professores se concentrem mais na interação direta com os alunos. Sistemas de avaliação, assistentes virtuais de ensino e tutoriais baseados em IA são exemplos tangíveis dessa mudança. Isso não apenas otimiza o tempo dos professores, mas também abre espaço para abordagens mais inovadoras e criativas no ensino.
A IA também promove a acessibilidade à educação, superando barreiras geográficas e socioeconômicas. Plataformas on-line, impulsionadas por IA, oferecem cursos e recursos educacionais a qualquer hora e em qualquer lugar, democratizando o acesso à informação. Essa abordagem inclusiva está transformando a educação em uma experiência mais global e equitativa. Contudo, desafios éticos e preocupações relacionadas à privacidade surgem com a implementação generalizada da IA na educação.
Questões sobre o uso responsável dos dados dos alunos e a necessidade de supervisão humana permanecem no centro do debate. Assim, à medida que se avança na era digital, é imperativo encontrar um equilíbrio adequado entre o potencial transformador da IA e os valores éticos.
Efeitos no ensino básico
Para Camila Cardoso, Vice-Presidente de Produtos e Serviços Educacionais da Somos Educação, divisão de educação básica que tem a Cogna como principal acionista, a Inteligência Artificial é uma grande aliada quando se trata de trazer mais eficácia na aprendizagem e personalização na experiência dos alunos nas escolas parceiras.
“No ambiente virtual, podemos gerar uma infinidade de dados e, com isso, conseguimos elevar ainda mais o nível de engajamento e aprendizado dos alunos. Entender quais estão sendo os gaps, o que funciona melhor em determinada aula ou não. Com ele, podemos quebrar as barreiras físicas e deixar toda a experiência de aprendizado dos alunos mais atrativa”, exemplifica.
A Somos Educação conta com duas plataformas que atuam diretamente nessas frentes. Há a aplicação do ensino adaptativo na plataforma de ensino digital, o Plurall (maior plataforma de web traffic de educação do país).
Outra solução é a Redação Nota 1.000, que já corrigiu mais de 1 milhão de redações em 2023, 100% via IA. Além disso, a empresa já realizou a aplicação de produção de mais 1500 objetos multimídia, como vídeos, infográficos, flashcards e questões utilizando IA.
Mas, diante de tudo isso, é possível que o aluno aprenda mais e mais rápido com a ajuda da IA? Ao que tudo indica, sim.
“Os resultados mostram que estamos no caminho certo. Com o Plurall, obtivemos evidências de que o grupo de controle estuda metade do tempo e tem o dobro da aprendizagem. Nas pesquisas, vimos que os estudantes que realizaram a partir de oito redações na plataforma R1000 melhoraram a nota de redação do Enem em 250 pontos”, pontua Camila Cardoso.
Covid-19 e sua influência na educação
A pandemia de Covid-19 teve um impacto sem precedentes na educação básica em todo o mundo. O fechamento generalizado de escolas para conter a propagação do vírus interrompeu abruptamente o ensino presencial, desafiando alunos, professores e sistemas educacionais. À medida que as escolas começam a reabrir, surge a necessidade de estratégias educacionais inovadoras e adaptáveis para compensar as lacunas de aprendizado geradas pela interrupção prolongada.
A pandemia, embora tenha apresentado desafios significativos, também acelerou mudanças positivas, incentivando a adoção de tecnologias educacionais e promovendo a resiliência e a criatividade no campo da educação básica.
“A pandemia se tornou um catalisador da digitalização das escolas. Na Somos, o uso da plataforma Plurall cresceu exponencialmente durante a pandemia, sendo a principal ferramenta para as aulas remotas, ministradas ao vivo e com suporte da equipe da Somos. Desde então, concentra 44% de todo o tráfego digital educacional do país, com mais 2 milhões de alunos embarcados e comprovando a boa aceitação no mercado”, comenta Camila Cardoso.
A escola do futuro é tech
A escola básica do futuro será profundamente transformada pela presença onipresente da Inteligência Artificial, redefinindo os métodos de ensino, a personalização da aprendizagem e a interação entre alunos e professores. É tecnologia e educação andando lado a lado.
Isso porque a IA pode facilitar a adaptação personalizada do currículo de acordo com as necessidades individuais de cada aluno. Sistemas de aprendizado automatizado analisarão o desempenho dos estudantes, identificando lacunas de conhecimento e oferecendo atividades personalizadas para otimizar a compreensão e o progresso.
A interação entre alunos e professores será enriquecida pela presença de assistentes virtuais e tutores baseados em IA, proporcionando suporte constante tanto no aprendizado acadêmico quanto no desenvolvimento socioemocional.
Essas tecnologias permitirão que os educadores se concentrem mais em atividades que demandam habilidades humanas únicas, como a orientação afetiva, o estímulo à criatividade e o desenvolvimento de habilidades interpessoais, enquanto a IA lida com tarefas mais mecânicas e repetitivas.
A escola básica do futuro também adotará ambientes de aprendizado imersivos, onde a realidade virtual e aumentada desempenhará um papel fundamental. Isso proporcionará experiências educacionais mais envolventes e práticas, permitindo que os alunos explorem conceitos complexos de maneira visual e interativa.
Não é para menos que a Cogna tem o objetivo de ser a empresa de educação que melhor utiliza inovação e tecnologia. Na divisão de educação básica, a Somos é a one stop partner para transformar o segmento.
“Implementamos tecnologia por meio de todas as nossas plataformas integradas. Afinal, até o momento, impactamos mais de 2 milhões de alunos, mais de 11 mil títulos publicados, mais de 5.400 mil escolas parceiras”, finaliza Camila Cardoso.