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Web Summit 2022: As startups vão mudar o mundo

Web Summit 2022: As startups vão mudar o mundo

As melhores startups, que acompanhei no Web Summit, são obcecadas por um problema, mais do que por sua primeira (ou segunda) solução

Último dia de Web summit, quando finalmente nos tornamos mestres em navegação pelos pavilhões, formatos, agendas… o evento acaba.

Sem monotonia, são três dias com dinâmicas absolutamente distintas. Nesse terceiro e último dia, com todos os participantes melhor localizados (além de cansados e turbinados de informações), foi possível marcar um almoço entre amigos e trocar sobre nosso “Web Summit Experience”. E foi tão variado quanto o apetite de cada um: um bacalhau com batatas, um hambúrguer e dois padthai.

Um que estava de olho em soluções de HR e trabalho remoto, outro conectado com os temas do palco Moddum, um terceiro de olho nas fintechs, e eu registro aqui os pontos altos do último dia na minha personalíssima perspectiva.

O melhor do terceiro dia de Web Summit

Alpha, Beta e Growth. Essas são as categorias em que se dividem as quase 2.300 startups presentes, conforme estágio de maturidade e nível de investimento.

Tive oportunidade de conhecer algumas de cada categoria, visitando stands Alpha e Beta, assistindo pitchs ou prestigiando o palco Growth Summit em sua programação frenética de 4 minutos por apresentação, quase ininterruptas ao longo de três dias.

Diferente de outros attendees que compartilharam suas impressões sobre o evento em tempo real, sou absolutamente incapaz de dizer as cinco, ou as três, ou as oito startups que mudarão o mundo. Mas digo com toda a certeza: as startups estão a mudar o mundo. Em inúmeros sentidos, pelo menos três que sou capaz de ver nitidamente e aponto a seguir.

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Para começar pelas motivações: as melhores startups, aprendi com os investidores e com as incubadoras no Web Summit, são obcecadas por um problema, mais do que por sua primeira (ou segunda) solução.

E, mais do que as implicações práticas desta motivação, relacionadas a estar disposto a pivotar o negócio uma ou mais vezes, as implicações de cunho social são de fato relevantes para a construção de um mundo melhor. Daí faz todo sentido que um evento de startups tenha palcos voltados para o futuro da sociedade.

Para além das motivações e porquês, as startups carregam um mindset, um modus operandi que, não é de agora, difere radicalmente do jeito anterior de operar. E, mais uma vez, faz todo sentido que um evento de startups esteja recheado de cases e soluções voltados para o modelo de trabalho e todas as implicações, de gestão global de talentos a cuidados com a saúde.

Para além de porquês e comos, temos também o onde.

O mapa-múndi das startups tem dimensões diferentes de Mercartor e de qualquer um de seus desafiantes. Portugal, repetem todos os veículos esta semana, é o país europeu com mais unicórnios por PIB, desde que começou a receber o evento de tecnologia e inovação, o fluxo de venture capital para startups aumentou 20 vezes. E, de repente, países do leste europeu chamam atenção de maneira que não se pode deixar de notar.

Estônia foi o que mais capturou minha atenção nos stands e palcos secundários. Geórgia capturou a atenção de todos no anúncio de pitch vencedor. Ucrânia foi estrela do evento, também por questões políticas, é verdade.

Do Brasil, nosso país natal, com delegação de peso, mas pouca expressão na cena como um todo, dois destaques: o primeiro, Kondzilla, que se apresenta assim nos seus próprios canais “um portal de notícias focado em trazer informações e cultura para a quebrada” ou “Muito mais que o maior canal de música do mundo, somos uma empresa Audiovisual Multiplataforma. Nossa missão é produzir conteúdos de qualidade com a linguagem certa para o público-alvo, entregando a mensagem de maneira orgânica e emocionante”.

Eu, em minha ignorância, não conhecia a plataforma, mas parece fazer todo sentido, em linha com tudo que ouvi nesses três dias, que tenha ocupado o palco principal e repercutido como repercutiu.

As palavras-chave são: comunidade (ou quebrada), público- alvo (da geração que for), orgânico e emocionante.

O segundo destaque brasileiro na minha experiência de Web Summit: Mimo. Em suas próprias palavras, um “SAAS de Live Commerce trazendo a união do livestream com o e-commerce para os sites e aplicativos das marcas”, ou simplesmente: compra fácil durante a live. Arrisca algumas palavras pra explicar? Que tal comunidade, público- alvo, orgânico e emocionante? Ambos têm cara de Brasil, não tem?

Comecei esse relato dizendo que no terceiro dia, tudo acaba. Termino me corrigindo. Há muito conteúdo capturado por digerir, muito conteúdo ainda disponível online que não pude acompanhar ao vivo, pelo menos mais três dias de vídeos só do palco principal.

Há muito que compartilhar, testar, aprender, descobrir… tenho pra mim que este Web Summit só termina quando iniciar o próximo. E que não é de todo mal ter aprendido a navegar bem pela imensidão que é apenas no terceiro dia. Farei uso em 2023.


*Andrea Pelagagi é head de Operações da Sponsorb.


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