É preciso falar sobre o conceito de propósito coletivo

É preciso falar sobre o conceito de propósito coletivo

Fundadora da consultoria de tendências Dezon

   Discutir sobre propósito e coletividade desperta questionamentos e inquietações contemporâneos: O que aconteceu com a união entre as pessoas? Com a ideia de comunidade? As respostas são variáveis e dúbias. Tal dicotomia surgiu devido à individualização e à maneira como o ego começou a sobressair em relação ao bem-estar coletivo. 

   No passado, desde a origem da democracia na Grécia Clássica (ainda que questionável), a participação social era fundamental, um atributo de respeito e autoridade. Hoje, a competição e o individualismo são socialmente alimentados, principalmente, pela mídia, por reality shows e por outros meios resultantes dos caminhos tortuosos da hipercomunicação. Vivemos na era da infobesidade. 

   O turbilhão de inquietações e insatisfações mostra que é urgente voltar a acreditar que melhorias só são viáveis a partir de uma verdadeira articulação e cooperação em níveis macro e micro – algo intrínseco ao desenvolvimento e crucial para uma sociedade múltipla como a nossa.

   Fica claro que a coletividade e a busca por propósito são imprescindíveis tanto à vida comunitária quanto à corporativa. Integridade, estabilidade e segurança passam a ser valores que precisam estar no topo das agendas de marcas, organizações e corporações.

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   O relatório do Fórum Econômico Mundial, em 2020, corrobora esse raciocínio ao apontar que as tarefas do futuro serão entregues ao diretor de Felicidade (responsável pelo bem-estar dos funcionários) e ao especialista em Diversidade (cargo que já foi implantado em algumas empresas, mas precisa ser aprimorado), além de gerentes e diretores focados em projetos de cunho ecológico.

   A relevância da coletividade fica em destaque também em debates acerca da “economia do cuidado” que aumenta, gradativamente, sua voz ativa. A nomenclatura está associada, principalmente, ao reconhecimento de funções pouco ou nada remuneradas, realizadas majoritariamente por mulheres, como educação, limpeza e manutenção do lar, criação de filho(s), entre outras. Por exemplo, levantamentos da ONG Think Olga mostram que mulheres que trabalham fora de casa gastam 73% a mais do tempo em afazeres domésticos do que homens.

   É preciso então falar sobre propósito coletivo: a constante revalorização do ser humano e o apelo de sistemas que eduquem e aumentem nossa consciência em relação a impactos ambientais e sociais para que, assim, consigamos despertar o interesse por uma vida em rede, com tecnologias inteligentes, ecológicas e autorreguladoras. 

SUMÁRIO – Edição 291

A evolução do consumidor traz uma série de desafios inéditos, inclusive para os modelos de gestão corporativa. A Consumidor Moderno tornou-se especialista em entender essas mutações e identificar tendências. Como um ecossistema de conteúdo multiplataforma, temos o inabalável compromisso de traduzir essa expertise para o mundo empresarial assimilar a importância da inserção do consumidor no centro de suas decisões e estratégias.

A busca incansável da excelência e a inovação como essência fomentam nosso espírito questionador, movido pela adrenalina de desafiar e superar limites – sempre com integridade.

Esses são os valores que nos impulsionam a explorar continuamente as melhores práticas para o desenho de uma experiência do cliente fluida e memorável, no Brasil e no mundo.

A IA chega para acelerar e exponencializar os negócios e seus processos. Mas o CX é para sempre, e fará a diferença nas relações com os clientes.

CAPA: Camila Nascimento
IMAGEM: IA Generativa / Adobe Firefly


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