CORPORATE VENTURE: COOPERAÇÃO PARA INOVAR

CORPORATE VENTURE: COOPERAÇÃO PARA INOVAR

Esta modalidade, hoje focada na relação com as startups, baseia-se nas iniciativas internas e externas das corporações, visando novos negócios

A Harvard Business School Alumni Angels of Brazil descreve o Corporate Venture (CV) como “um esforço corporativo e empreendedor, que leva uma organização à criação de novos negócios internos ou externos, oriundos de inovações que viabilizem a exploração de novos mercados, novos produtos ou até mesmo a geração de novas unidades”.

Dentro desse processo, existem diferentes formas de atuação, como hackathons, aceleração de startups, participação minoritária em outra empresa e até a aquisição. Nesse sentido, o banco BV foca a exploração de mercados nos quais ainda não atua e de tecnologias que não domina, afirma Guilherme Horn, diretor de Estratégia e Inovação. Por isso, o banco já investiu nas startups Neon, Olivia e, mais recentemente, Trademaster.

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O INVESTIMENTO PRIVADO DAS EMPRESAS

De acordo com os executivos ouvidos pelo portal Whow!, um ponto que ainda precisa de maturidade nesta modalidade nas empresas do país é o Corporate Venture Capital (CVC). Segundo as empresas ACE e Fisher Venture Builder, atualmente 62% do CVC no Brasil tem menos de dois anos, e 80% das startups investidas estão no início da sua trajetória. Os principais setores de foco são o financeiro e o varejo, segundo o Distrito.

Mas pode surgir a dúvida: qual é a diferença do CVC para um Venture capital? De forma resumida, o Corporate Venture Capital busca gerar benefícios estratégicos para a companhia, enquanto o Venture Capital busca a multiplicação do aporte.

“Este tema ganhou muita relevância dentro das empresas, por ser uma forma meio simplista de as empresas se aproximarem do mundo das startups e nem sempre é a forma mais correta”, diz Horn, ao comentar que o investimento em startups deve ser parte da estratégia da empresa, mas ainda é visto com um “atalho” para inovar.

Na América Latina, em 2020, foram investidos US$ 1,21 bilhão em 110 aportes, como aponta o CB Insights. E, globalmente, o terceiro trimestre do último ano registrou 863 investimentos de CVC, resultando em mais US$ 32 bilhões, segundo a Global Corporate Venturing. Alguns dos principais fundos de CVC hoje são Google Ventures, Salesforce Ventures e Intel Capital.

Segundo o relatório do boostLAB e da ACE Cortex existem três estágios no ciclo de vida de iniciativas de CVC: de zero a três anos, como um período de incertezas e engajamento da empresa; de três a cinco anos, o desenvolvimento de negócios internos e a integração com o ecossistema de startups; e de seis a dez anos, aquisições de startups.

“A empresa normalmente não dá tempo ao tempo para ver resultados”, aponta Flavio Pripas, investidor do fundo de capital Redpoint eventures, e completa: é preciso o compromisso do conselho das empresas para a longevidade do projeto.

PRÓXIMOS PASSOS DO CORPORATE VENTURE CAPITAL

Como melhores práticas, Pripas e Horn detalham a importância da tese de CVC nas empresas, ou seja, qual é o retorno estratégico que elas querem testar.

O executivo do banco BV pontua, ainda, que um processo de investimento mal desenvolvido pode quebrar uma startup na sua demora, enquanto o investidor da Redpoint eventures enfatiza a necessidade de longo prazo para esta ação.

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CAPA: Camila Nascimento
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