A crise econômica começa a dar sinais de que está próxima ao fim. Depois de dois anos seguidos de queda, o PIB brasileiro finalmente deve encerrar o ano com um crescimento próximo a 1%, segundo previsões de analistas do Fundo Monetário Internacional. Ao mesmo tempo, alguns indicadores ainda levarão tempo para engrenar, como é o caso da queda do desemprego. Com menos funcionários em seus quadros, as empresas têm sentido cada vez mais a necessidade de capacitar suas equipes para ganhar eficiência e alcançar melhores resultados.
Não à toa, um levantamento feito pela Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (T&D) apontou que, no ano passado, as empresas investiram 24% mais na área de T&D. E quem está de olho no potencial desse mercado é o Learning Tribes, um grupo internacional especializado em criar treinamentos corporativos.
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Com soluções personalizadas, a companhia, que tem entre seus clientes empresas como Whirlpool, Leroy Merlin e Disneyland Paris, desenvolveu um conceito chamado “Learning Experience”. Nele, o modelo de “sala de aula” sai de cena para dar lugar a “trilhas de treinamento”.
“A maioria das plataformas tem como objetivo ‘agradar’ a área de Recurso Humanos, criando basicamente um repositório de treinamentos a serem seguidos. Nós fazemos o contrário. Criamos ‘trilhas de treinamento’, que são atividades presenciais ou digitais baseadas no que faz mais sentido para cada colaborador”, diz Pierre-Jean Quetant, gerente-geral da empresa no Brasil.
Especificidades
Na área de vendas, por exemplo, a Learning Tribes costuma orientar as equipes de uma empresa a terem uma experiência de compra com um concorrente do mesmo setor. “Não nos limitamos a um único formato de treinamento. A experiência pode ser face to face, física ou digital. O que importa é fazer com que os próprios colaboradores se tornem questionadores”, explica Quetant. “Temos muitas centrais de atendimento se transformando também em centrais de vendas e nossa metodologia possibilita uma transição suave e assertiva”.
No Brasil, a Learning Tribes já desenvolveu trabalhos para diversas empresas, entre elas uma líder no setor de eletrodomésticos que conseguiu reduzir o tempo de integração de colaboradores de doze para apenas sete dias. A quantidade de desistências durante a integração também caiu de 13% para apenas 3%. Outro exemplo vem da Gol, companhia aérea que viu o número de venda de passagens saltar após o treinamento das suas equipes de atendimento ao cliente.
Cada um na sua tribo
A partir dos desafios lançados pelos seus clientes, a Learnign Tribes desenvolveu soluções a partir de quatro modelos de aprendizagem. São eles:
Learning CRM: treinamentos voltados ao relacionamento com o cliente;
Learning Up: treinamentos em liderança;
Learning by Mooc: uma plataforma colaborativa, interativa e lúdica com cursos escaláveis e personalizáveis;
My Mooc: cursos abertos a partir do conteúdo das melhores universidades do mundo, como Berkley, Harvard e Columbia.
Na Franca, — berço do Grupo Acticall Sitel, criador da Learning Tribes – as “trilhas de treinamento” são levadas tão a sério que o próprio Ministério da Educação reconhece os treinamentos corporativos como um curso de ensino superior. “Isso motiva os funcionários”, diz Quetant. Com mais de doze anos de atuação em diferentes mercados, como Estados Unidos, China e a própria França, a Learning Tribes está convencida de que o capital humano é o principal vetor de sucesso das organizações. Mais do que isso: é a garantia de sua sobrevivência.
*Consumidor Moderno em colaboração com Acticall Sitel