Todos conhecem a Nickelodeon. Mas poucos param para pensar que ela é uma marca – assim como McDonald’s, Apple, etc. E o mais interessante é que, como marca, eles têm como foco as crianças e tudo o que pode ser de interesse dela. Não por acaso, a promessa da marca é ser sincera com as crianças. O objetivo, tornar o mundo mais aberto para brincadeiras.
A RED, que acompanha a Nickelodeon no painel realizado no SXSW, é uma empresa focada em experiência do cliente. Juntas, as companhias descobriram que o que as crianças mais fazem é jogar videogames. No YouTube, perceberam que o que elas mais veem é vídeos de jogos. Feita uma análise de comportamento, as empresas notaram que, em relação a profissões, o que elas mais querem é ser designer de jogos, desenvolvedores e afins.
Juntos, então, criaram o programa Game Shakers. Nele, duas meninas de aproximadamente 13 anos criam um jogo no campeonato da escola que se torna o maior jogo mobile do ano, o Sky Whale. Depois, elas começam uma empresa de desenvolvimento de jogos. A Nickelodeon levou a brincadeira para fora da TV e criou um jogo real, idêntico ao que havia sido desenvolvido na TV.
Como destaca Denny Makeover, cofundador e presidente da RED, “os jogos são como personagens da série”. A RED está acostumada a criar jogos, mas, nesse caso, estão trabalhando também no desenvolvimento do programa. E como conta Brian Chiger, diretor de marketing para o consumidor da Nickelodeon, “precisamos reunir as equipes da Nickeloeon e da Red, algo que não constumamos fazer”.
Criado o jogo, os espectadores podiam interagir com a série. Para divulgar o programa e o jogo, a Nickelodeon investiu em relacionamento com YouTubers, também. O mais marcante, porém, é que a empresa permitiu que as crianças desenhassem os próprios personagens e depois jogar utilizando a criação, , por meio de uma tecnologia especifica, colocada em um espaço da marca. Como se não bastasse, a empresa desenvolveu formas de ensinar os jovens a codificar, utilizando o personagem como embaixador do projeto.