Se antes o mercado de investimentos era visto como algo exclusivo para investidores profissionais e pessoas com alta renda, hoje essa ideia já está ficando para trás. Com a popularização das corretoras, financeiras e bancos digitais, combinados com a quantidade de conteúdo sobre finanças encontrado atualmente, fazer um investimento vem se tornando algo cada vez mais fácil.
Entre as inúmeras opções, corretoras buscam maneiras de se destacar no mercado, mas segundo profissionais, a concorrência entre instituições e a popularização do assunto são os principais fatores que contribuem para um crescimento cada vez mais acentuado do setor.
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A popularização dos investimentos
Falar sobre dinheiro já foi considerado tabu, mas como a internet abre espaço para praticamente todo tipo de assunto, conteúdos sobre finanças, educação financeira e investimentos ganharam cada vez mais popularidade nos últimos anos.
Nathalia Arcuri, um dos nomes mais conhecidos quando o tema é educação financeira, começou a produzir seus conteúdos em 2015 e hoje já conta com mais de 2,9 milhões de seguidores nas redes sociais, falando exclusivamente sobre dinheiro. Além dela, nomes como Thiago Nigro, Gustavo Cerbasi e Nathália Rodrigues também produzem conteúdos na internet, com diferentes focos, sendo os investimentos um dos mais fortes.
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E a influência disso já é vista no mercado financeiro. De acordo com uma pesquisa realizada em setembro de 2020 pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), do Governo Federal, é possível notar uma popularização dos investimentos por parte das pessoas físicas, principalmente em renda variável, um mercado antes visto como exclusivo para investidores profissionais.
Dos 5 mil participantes da pesquisa, cerca de 40% afirmam ter começado a investir nos últimos cinco anos, principalmente pela internet, por bancos digitais e corretoras de valores, principais instituições buscadas por esse meio.
Segundo Karl Pettersson, analista responsável pelo estudo na ASA, em publicação no site oficial da CVM, o fato dos participantes colocarem a internet como canal de investimento mostra um movimento mais autônomo do perfil do investidor, que usa corretoras online para fazerem seu dinheiro render mais.
Para Gustavo Chaib, assessor de investimentos da corretora Guide Investimentos, o mercado das corretoras de investimento começou a ganhar maturidade para alçar novos voos. “Há uma década atrás, não se tinha esse volume de investidores migrando dos bancos tradicionais para as plataformas de investimento. Hoje os investidores já conhecem com mais clareza as regras do jogo e buscam alternativas melhores para os seus investimentos’, diz.
Para ele, isso também é um resultado da popularização do tema. “Isso aconteceu principalmente entre os jovens, que se aproveitaram de um mundo mais digital e com isso tiveram acesso aos investimentos de maneira muito mais fácil e ágil em relação às gerações anteriores”, opina o profissional, que acredita que esse é apenas o início de um movimento mais forte que ainda está por vir, com um volume maior de investidores deixando bancos tradicionais e migrando para plataformas e corretoras de investimento.
Corretoras, bancos ou financeiras?
Para o assessor de investimentos, as corretoras são capazes de tornar o mercado de investimentos mais forte, principalmente com ajuda das fintechs, que oferecem serviços mais inovadores para as plataformas. “São elas que trazem inovações na oferta de produtos e serviços aos clientes e contribuem para a evolução do sistema financeiro e de todos os seus agentes. Um exemplo disso são as fintechs de serviços de crédito, meios de pagamento, controles financeiros pessoais, entre outras”.
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Além disso, as corretoras de investimento também são vistas como um caminho mais facilitado para pessoas físicas conhecerem o mercado e realizarem seus aportes, mas não são a única maneira. Bancos e financeiras também são instituições que permitem esse tipo de transação.
A principal diferença entre eles é que, enquanto bancos e financeiras podem criar seus próprios investimentos, o trabalho da corretora está voltado à distribuição do investimento do cliente em diferentes tipos de fundos e rendas, de fora da instituição.
A concorrência entre corretoras (cada vez mais numerosas – no Brasil, já existem mais de cem), bancos e financeiras, para Gustavo Chaib, faz parte do mercado e contribui com sua evolução. “Essa concorrência é muito saudável para o mercado, pois traz inovação, qualidade no serviço e os investidores e clientes acabam se beneficiando”, afirma.
O futuro do mercado de investimentos
Como visto, o setor de investimentos está em pleno desenvolvimento. Por isso, o profissional do mercado financeiro acredita que o futuro do mercado aguarda ainda muito crescimento para as corretoras de investimento como um todo.
Além de ver a concorrência entre elas algo positivo, Gustavo Chaib também acredita que, para se destacar, é preciso existir um alinhamento de interesse entre a plataforma e seu cliente. “É interessante visar um relacionamento de longuíssimo prazo, além de investimentos relevantes por parte das instituições em tecnologia, oferta de produtos e serviços e, principalmente, na experiência dos usuários”, diz.
Assim, para ele, o futuro dos investimentos em corretoras vai muito além do retorno financeiro, mas também levará em conta essa relação próxima e de excelência com o cliente, algo buscado inclusive pela Guide Investimentos. Além disso, Gustavo Chaib também acredita que entre os próximos passos do setor, o investimento em educação financeira, focada no setor de investimentos, é um dos caminhos para que o movimento continue a crescer.
“Vemos muitos investidores entrando no mercado com o objetivo de ganhar dinheiro muito rápido e por muitas vezes acabam se frustrando. Em função dessas situações, nosso objetivo aqui na Guide é propagar muito conteúdo e aprendizado. Mais do que oferecer bons investimentos, queremos oferecer um ensino de qualidade, pois esse sim é o motor da independência financeira individual e do desenvolvimento maciço do mercado financeiro e das corretoras de investimentos”, finaliza o assessor de investimentos Gustavo Chaib.
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