Em tempos conectados como os atuais, é difícil encontrar algum solteiro ou solteira (ou até mesmo comprometidos) que não utilizou aplicativos de encontros para buscar uma companhia. Seja o Tinder, Happn, Kickoff, Grindr, entre outros, sempre há alguma opção para aquele que não deseja ficar sozinho durante o dia ou a noite.
Ao mesmo tempo em que são feitas diversas críticas a esses aplicativos, também chamados jocosamente de “cardápios humanos”, muitas pessoas chegam a encontrar o grande amor da vida neles. Ou boas experiências. Foi o caso da americana Erin Kim.
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A escritora e fotógrafa escreveu um extenso artigo no Medium agradecendo ao Tinder por diversas experiências que ele trouxe a ela. Segundo ela, mais do que um aplicativo de encontros, o app se tornou uma espécie de guia cultural – ela o usou em diversos países da Europa.
Afinal, foi por meio da ferramenta que Kim afirmou ter percebido que encontros não precisam ser apenas formais e que é possível sair com alguém sem pensar em regras pré-estabelecidas. Também, de acordo com Kim, foi possível conhecer bares e locais incríveis por diversos países acompanhados de pessoas tão legais quanto – as quais ela mantém contato até hoje.
Apesar de uma série de elogios, uma crítica foi feita. Na verdade, uma crítica que é mais um desabafo. Kim reclamou que, após passar horas caminhando com um jornalista italiano por Roma, na região da charmosa Fontana di Trevi, acabou perdendo o horário do voo na manhã seguinte. A remarcação custou US$ 400. “Creio que não posso culpá-los por isso”, admitiu ela.
A experiência pode ser ainda melhor
Quando escreveu o “textão”, Kim não esperava uma resposta. Porém, recebeu mais do que um simples retorno. O Tinder afirmou que estava orgulhoso e feliz com a experiência da americana. “Se todos usassem o Tinder como você, imagina o que aprenderíamos e o que poderíamos mudar?”, disse o aplicativo, por meio de uma mensagem privada, no final do mês passado.
Para completar, a equipe do aplicativo solicitou a conta dela para fazer o reembolso do dinheiro perdido. E o depósito foi realizado logo depois. A americana postou a resposta carinhosa do aplicativo e a confirmação do valor em sua conta.
A história viralizou por portais e blogs mundo a fora, como aqui no Brasil. E o que podemos aprender com os relatos? A relação da marca com o consumidor pode e deve ser cada vez mais próxima. Prestar um serviço todos podem, mas entender as demandas do cliente e, as vezes, até dar um pequeno mimo traz resultados ainda melhores.
Os US$ 400 chegam a ser irrelevantes para a empresa perto de todo o barulho que o fato em si causou. E Kim é mais do que uma garota propaganda. Ela passa a ser um exemplo completo do objetivo que o aplicativo afirma ter para a sociedade.
E esta história ainda pode contribuir para que muitos deixem de ter preconceito com o “cardápio humano”. Você é um deles?