“Bem-vindo ao futuro. Já se imaginou comendo carne feita de planta?” Este foi o tema de um dos cases do CONAREC 2022. Na ocasião, Bruno Adesso, VP & General Manager LATAM, da Fazenda Futuro, apresentou as características de um produto “plant based” – alimento à base de plantas – durante o painel, “A criação da categoria plant based a partir de conexões reais com o consumidor”.
Confira a cobertura completa do CONAREC 2022
Bruno mostrou não apenas esse alimento inovador, mas também as particularidades da experiência do cliente com produtos da Fazendo Futuro, e evidenciou o potencial desse mercado no Brasil. “A ideia do plant based é ser uma alternativa viável ao consumo de carne animal”, sintetizou Bruno.
O executivo apontou diversos fatores que fazem do consumo de carne animal um dos principais fatores de impacto negativo ao planeta. Além disso, Bruno ressaltou um comportamento de consumo do brasileiro interessado na redução do consumo de carne.
85% experimentaria carne vegetal que fossem idênticas a proteína animal;
80% dos brasileiros vêm a redução da proteína animal como algo positivo;
30% desejam consumir menos produtos de origem animal;
46% declaram deixar de comer proteína animal pelo menos uma vez por semana;
63% sente falta do sabor quando param de comer proteína animal.
Com sabor de carne eu topo
Um dos grandes desafios desse mercado, segundo Bruno, foi a questão de o consumidor estar inclinado a deixar de comer carne se ele na verdade encontrasse um alimento com o mesmo sabor.
E aí que entra a história da Fazenda Futuro, que há três anos iniciou o processo de criação de um hambúrguer plant based – e que lembrasse o sabor da carne.
“Passamos dois anos desenvolvendo a primeira versão desse produto”, diz Bruno. Após o lançamento, o executivo conta que o produto foi bem aceito e hoje a marca tem uma ótima reputação e respeito do consumidor.
Sobre esse relacionamento com clientes, Bruno conta que as mídias sociais foram determinantes na conexão com esse público e na construção de novas estratégias para a marca e para a evolução do produto.
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Em dois anos, a Fazenda então atingiu 5 mil pontos de venda no Brasil. “Nós usávamos essa interação nas redes também para demonstrar para nossos clientes que havia uma demanda”, pontua Bruno.
De acordo com o executivo, a internacionalização da marca foi um passo natural. Hoje, após 3 anos, ela está presente em mais de 30 países. “Metade da receita da companhia já vem de fora do Brasil. Inglaterra e Austrália são países muito relevantes para nós, por exemplo”, destaca.
Inovações e conexão com clientes fazendo a diferença
Paralelo a esse avanço, Bruno conta que houve também um crescimento do portfólio. “Fazemos lançamento de novos produtos a cada trimestre. Entendemos que esse é um drive muito forte para essa categoria de produtos”, diz. “Esse é o mindset da Fazenda Futuro; melhoria contínua. É sempre tentar inovar e melhorar nossos produtos”, ressalta.
Um dos cases de sucesso da Fazenda foi o burger com sabor defumado. “Nossos clientes sempre destacavam isso nas interações com a marca nas redes sociais. Sentiam falta de um hambúrguer assim. Então, em pouco tempo, três meses, lançamos o burger defumado e foi um sucesso. Hoje ele é o segundo burger plant based mais vendido no mercado, segundo dados da Nielsen”, conta Bruno.
Ao final, a Fazenda Futuro evidencia como a interação com clientes é uma fonte poderosa de informação para inovações e resultados de negócios. Realmente, marcas que criam essa espécie de “micro-comunidades”, ao redor de seus produtos conseguem se destacar e construir negócios sustentáveis e de impacto positivo.
“Nós temos essa preocupação em não ser apenas uma marca de alimentos, mas um ‘Lifestyle Brand’. Uma marca que olha para seus clientes com atenção, se relaciona com eles e transaciona um propósito. Isso tudo ajuda a ter essa conexão que é tão importante hoje entre clientes e marcas”, conclui .
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