Um dos momentos mais importantes na vida de uma mulher é quando ela se torna mãe. De uns anos para cá, as mulheres têm se apropriado cada vez mais desse momento. Com muito mais acesso à informação elas têm conseguido escolher a forma que querem dar a luz e lutado por atendimentos mais humanizados. Pensando nisso e em ajudar as mulheres na hora de escolher o local onde elas vão querer ter os filhos, o Hospital e Maternidade Pro Matre Paulista desenvolveu uma experiência sensorial em uma ambientação customizada para apresentar as instalações da unidade para as gestantes e seus acompanhantes.
Conhecer a maternidade antes do bebê nascer se tornou uma vivência muito mais acolhedora e até divertida para os futuros pais na Pro Matre. Sabe aquela sensação de visitar um apartamento decorado em um imóvel que ainda está na planta? É por aí. A Pro Matre Paulista criou um espaço que é uma réplica da suíte e da sala de parto normal para que as grávidas pudessem visitar sem que elas precisassem acessar a área do hospital, ou seja, sem romper a barreira biológica. Só que eles foram além: criaram nesse espaço uma atmosfera sensorial, que estimula os cinco sentidos (visão, audição, paladar, olfato e tato), para reproduzir o “grande dia”.
Como funciona? A gestante entra no site e agenda a primeira visita. Quando ela chega na Pro Matre, o espaço da recepção já é todo pensado para essa mulher. Ela assiste a uma apresentação, recebe umas frutas e logo é encaminhada para a suíte. As entrar no ambiente, a futura mãe e seu acompanhante começam a sentir aquele agradável cheirinho característico de bebê, único e tão especial. A iluminação mais branda e as estrelas no teto imitando o céu, trazem aconchego e conforto. Na cama, estão ítens do enxoval do bebê, em tons leves e neutros, escolhidos após uma profunda análise do comportamento das mães que já deram à luz no hospital. Tem até uma mesa de café da manhã montada com frutas de cera, uma bolsa em cima do sofá, brinquedos espalhados e TVS, que estão sempre ligadas.
“A gente deixa kits de lembrancinhas dos nossos recém nascidos, tem uma cabaninha que costuma ser usada pelos filhos mais velhos das gestantes, os armários estão cheios de produtos que as grávidas costumam levar para o hospital. É tudo ambientado para que a futura mamãe viva aquela experiência da forma mais realista possível. Quem chega lá, sempre acha que realmente tem uma paciente no quarto”, detalha Fabricio Duarte, especialista em Marketing Digital do Hospital e Maternidade Pro Matre Paulista.
E não para por aí. Na suíte a gestante ainda pode interagir com um bebê reborn vestido como se estivesse prontinho para ir para casa. Depois ela é encaminhada para a sala de parto “normal” ou “natural”. Assim que entra, já começa a ouvir uma programação musical com músicas escolhidas pelas mães que tiveram seus bebês na Pro Matre. Nesse espaço estão equipamentos que podem ser usados pela gestante durante o trabalho de parto como a bola suíça, a piscina com água morna, o assento ativo (cavalinho) e a banqueta de parto. A futura mamãe faz uma completa imersão no ambiente.
Alberto d’Áuria, médico obstetra e diretor de relacionamento do Hospital e Maternidade Pro Matre, explica que essa vivência e essa imersão dão à mulher segurança e tranquilidade, porque ela tem a possibilidade de ter um contato com o que ela vai viver. “A partir dali, aquele ambiente passa a ser um lugar conhecido para ela. Ela sabe o que vai encontrar. Essa tranquilidade aumenta a quantidade de hormônio liberado pela gestante e facilita o trabalho de parto. Retirar os fantasmas da cabeça dessa mulher, o medo do desconhecido, através de provocações sensoriais auxilia no sucesso do parto”, afirma Alberto.
A visita ao ambiente sensorial acaba em uma sala em que a mulher e quem a está acompanhando podem embarcar em um novo passeio. Dessa vez, por meio de um óculos de realidade virtual. O hospital criou no metaverso ambientes da maternidade, desde o Centro Obstétrico até as UTIs Adulto e Neonatal. Para Alberto d’Áuria, conhecer a UTI, saber como ela é equipada, tem despertado o interesse das mulheres. Segundo ele, isso acontece porque durante a gestação, os hormônios fazem com que a mulher se transforme e aguça nela o instinto protetor.
“Ela vai escolher onde vai ter o bebê, assim como os passarinhos. A mãe sabiá vai escolher fazer o ninho no lugar mais seguro. A segurança vem em primeiro lugar. Ela vai fazer o ninho no alto, num local com água, com sombra, com fácil acesso à comida e longe dos predadores. As gestantes querem proteger o bebê que estão esperando, então elas querem saber que em caso de qualquer problema vai ter uma estrutura com recursos sofisticados para ela e para o bebê”, compara o diretor.
Alberto afirma que o projeto do ambiente customizado e que estimula os cinco sentidos foi projetado dentro da lógica de oferecer segurança e carinho para a mulher. Isso porque, a Pro Matre entende que momento do parto é o mais importante da vida dela, é onde de mulher ela se transforma em mãe. “É como um rito de passagem mesmo. Doloroso, mas também prazeroso”, enfatiza o obstetra.
As visitas ao espaço customizado já começaram há três meses e de acordo com Fabrício, que idealizou toda a ambientação, o resultado tem sido extremamente positivo. “A gente vê um encantamento nos olhos das grávidas que vêm nos visitar. Elas fotografam tudo, interagem. Estão mais ativas, mais soltas, mais participativas, tirando dúvidas. É bom para elas e bom para o hospital que está com uma taxa de conversão de 80%”, contou o analista de Marketing. Fabrício disse ainda que o projeto começou com um desejo do hospital de estreitar a relação com as gestantes e seus familiares.
A mulher decide!
Alberto d’Áuria acredita que após um longo período com uma quantidade muito grande de cesarianas, apesar do procedimento ser muito seguro no Brasil e do país ser referência no mundo na intervenção, os partos vaginais voltaram a ser mais procurados pelas mulheres. Segundo Alberto esse tipo de parto tem muitos benefícios quando feito com segurança. Ele reforça que hoje, com toda a informação disponível para a população, a mulher entende que ela tem o direito de escolha. E Alberto reforça que os médicos estão ali para cumprir o desejo da mulher, desde que o caminho escolhido seja seguro para ela e para o bebê.
“A gente desenvolveu ambientes que imitam uma casa. Nossa ideia é atender as mulheres que optam pelo parto natural. Nesse quarto nós temos uma cama de casal, que vai se transformando em uma cama de hospital caso haja necessidade. Todas as referências hospitalares, fios, canos foram embutidos na parede. Isso reduz o medo e cria um ambiente acolhedor, ajudando na liberação hormonal”, citou o obstetra e diretor do Pro Matre.
Alberto lembra que tanto a cesária, quanto o parto normal no Brasil são muito reconhecidos fora do país. “Vislumbramos sempre a saúde do bebê e da mãe e vamos orientar o melhor caminho para que os dois cheguem em casa com segurança. Um bom obstetra no Brasil faz uma cesária em cerca de 20 minutos, enquanto lá fora é feita em 1h30. Esse tempo reduz o trauma para a mãe. Por outro lado, temos aqui no hospital um dos maiores nomes do parto normal e trabalhamos com uma classificação de risco, rotinas de segurança e logística para o parto de ponta, que não se vê em muitos países de primeiro mundo”.
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