/
/
Um bom design não garante um bom produto

Um bom design não garante um bom produto

Alexandre Fontes, da Veloe, fala sobre o conceito de Human Centered Design e a importância de ser inovador em CX, onde muitas vezes o bom design não é garantia de um bom produto

Em Human Centered Design, pensar em um produto é pensar sobretudo na sua função. Estrutura e forma são adjacentes ao seu propósito. O design nesse caso concebe e evidencia as características importantes para o produto e que merecem ser destacadas. Cria conexão e afinidade, além de outras contribuições.

O conceito de Human Centered Design tem ao longo do tempo criado interpretações novas sobre a importância do design para a criação de um produto. Para Alexandre Fontes, superintendente de operações e CX da Veloe o design não pode ser confundido com um produto.

“Não necessariamente um design é um produto. O produto em si é quando o cliente possui uma dor e está disposto a pagar para alguém resolvê-la. O design vai fazer parte dessa solução”, explica.

Para Fontes, “um bom design não garante um bom produto”, contudo, ele explica que quanto mais fluída for a experiência então você terá um excelente produto.

human centric desing

Human Centered Design e a cultura centrada no cliente

Em uma empresa a importância do design centrado no cliente tem tomado uma dimensão gigante nos últimos anos. Para Fontes esse valor fomenta um ambiente de inovação, onde é muito importante recorrer aos dados para atender às constantes mudanças nas demandas do consumidor atual.

“Temos que estar sempre atentos e, para isso, acreditamos na cultura Agile aqui na Veloe”, pontua Fontes sobre esse conceito de “cultura centrada no cliente”, na qual é fundamental ouvir as necessidades dos consumidores e analisar os feedbacks recebidos. “Isso faz com que se torne possível fomentar a cultura do aprendizado a partir dos erros. E isso também está muito espelhado na forma que nos organizamos. Estamos estruturados em squads focados em atender os diferentes propósitos do cliente”, explica Fontes

Para o executivo este é um ambiente de inovaçãntro de uma empresa. “Uma empresa ágil, com foco no cliente e preocupada com uma cultura integrada deve alinhar o deestratégia e execuções do dia a dia entre todas as camadas da organização”, destaca.

Conheça o Mundo do CX

Entendimento do cliente leva a uma cultura natural em Human Centered Design

Entender as necessidades e desejos dos clientes, antes mesmo que ele solicite é uma ferramenta muito valiosa hoje. Para isso, Fontes acredita que vale pensar de forma estratégica, procurando características comuns entre os consumidores, utilizar bem o banco de dados da empresa e analisar tendências. “É essencial para captar diferentes materiais que podem ser usados para analisar o cliente e interpretar seu histórico na empresa”, complementa.

Porém, Fontes percebe que sempre que o assunto são pessoas é importante criar movimentos culturais dentro das companhias para se iniciar um bom aproveitamento em Human Centered Design. “Precisamos de pessoas com mindset de centralidade do cliente. E nada melhor do que trabalhar o conceito com nossos colaboradores para que elas nos apoiem na melhor construção para o cliente. É vivenciando que nos tornamos embaixadores deste modelo”, avalia.

Faça parte do maior congresso de experiência do cliente da América Latina 

Erros e aprendizados em Human Centered Design

Essa compreensão e valor em Human Centered Design, segundo Fontes, pode ser resumida em arrojo e agilidade. “Sabemos que temos que nos movimentar e o movimento gera risco. Para tentarmos minimizá-los, eu acredito que precisamos errar rápido, entender, corrigir e superar”, explica Fontes.

“Nossos erros têm que ser encarados como aprendizados e nossas ideias com desprendimento para que possamos deixar a mente livre para encontrar a melhor solução, sempre com o pensamento no que traz verdadeiro valor para nosso cliente”, conclui Fontes.

Para Fontes existem 3 pilares em Human Centered Design que são imprescindíveis e que toda empresa e lideranças devem estar atentas:

  1. Escolher pessoas com aptidões claras para a colaboração e a centralidade no cliente, e empáticas com ideias que sejam testadas e descartadas com tranquilidade;
  2. Fomentar um ambiente para que isto aconteça de fato: colaborativo, motivador, onde as pessoas não tenham receio de propor ou errar;
  3. Foco na sustentabilidade, do planeta e do seu negócio. Ou seja, criando produtos e serviços com o menor impacto ambiental e que manterão seus clientes satisfeitos por mais tempo.

Assine nossa newsletter e fique atualizado sobre as principais notícias da experiência do cliente


 +Notícias

O CX do food service: a estratégia de encantamento da Bullguer 

Mundo cripto vai empoderar acesso do cliente ao mundo digital, diz CEO da Mercado Bitcoin 

Compartilhe essa notícia:

WhatsApp
X
LinkedIn
Facebook
Email

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Recomendadas

MAIS MATÉRIAS

SUMÁRIO – Edição 291

A evolução do consumidor traz uma série de desafios inéditos, inclusive para os modelos de gestão corporativa. A Consumidor Moderno tornou-se especialista em entender essas mutações e identificar tendências. Como um ecossistema de conteúdo multiplataforma, temos o inabalável compromisso de traduzir essa expertise para o mundo empresarial assimilar a importância da inserção do consumidor no centro de suas decisões e estratégias.

A busca incansável da excelência e a inovação como essência fomentam nosso espírito questionador, movido pela adrenalina de desafiar e superar limites – sempre com integridade.

Esses são os valores que nos impulsionam a explorar continuamente as melhores práticas para o desenho de uma experiência do cliente fluida e memorável, no Brasil e no mundo.

A IA chega para acelerar e exponencializar os negócios e seus processos. Mas o CX é para sempre, e fará a diferença nas relações com os clientes.

CAPA: Camila Nascimento
IMAGEM: IA Generativa / Adobe Firefly


Publisher
Roberto Meir

Diretor-Executivo de Conhecimento
Jacques Meir
[email protected]

Diretora-Executiva
Lucimara Fiorin
[email protected]

COMERCIAL E PUBLICIDADE
Gerentes-Comerciais
Angela Souto
[email protected] 

Daniela Calvo
[email protected]

Elisabete Almeida
[email protected]

Érica Issa
[email protected]

Natalia Gouveia
[email protected]

NÚCLEO DE CONTEÚDO
Head de Conteúdo
Larissa Sant’Ana
[email protected]

Editor-assistente
Thiago Calil
[email protected]

Editora do Portal 
Júlia Fregonese
[email protected]

Produtores de Conteúdo
Bianca Alvarenga
Danielle Ruas 
Jéssica Chalegra
Marcelo Brandão
Nayara de Deus

Head de Arte
Camila Nascimento
[email protected]

Revisão
Elani Cardoso

COMUNICAÇÃO
Gerente de Comunicação e Cultura
Simone Gurgel

MARKETING
Gerente de Marketing
Ivan Junqueira

Coordenadora
Bárbara Cipriano

TECNOLOGIA
Gerente

Ricardo Domingues


CONSUMIDOR MODERNO
é uma publicação da Padrão Editorial Ltda.
www.gpadrao.com.br
Rua Ceará, 62 – Higienópolis
Brasil – São Paulo – SP – 01234-010
Telefone: +55 (11) 3125-2244
A editora não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos ou nas matérias assinadas. A reprodução do conteúdo editorial desta revista só será permitida com autorização da Editora ou com citação da fonte.
Todos os direitos reservados e protegidos pelas leis do copyright,
sendo vedada a reprodução no todo ou em parte dos textos
publicados nesta revista, salvo expresso
consentimento dos seus editores.
Padrão Editorial Ltda.
Consumidor Moderno ISSN 1413-1226

NA INTERNET
Acesse diariamente o portal
www.consumidormoderno.com.br
e tenha acesso a um conteúdo multiformato
sempre original, instigante e provocador
sobre todos os assuntos relativos ao
comportamento do consumidor e à inteligência
relacional, incluindo tendências, experiência,
jornada do cliente, tecnologias, defesa do
consumidor, nova consciência, gestão e inovação.

PUBLICIDADE
Anuncie na Consumidor Moderno e tenha
o melhor retorno de leitores qualificados
e informados do Brasil.

PARA INFORMAÇÕES SOBRE ORÇAMENTOS:
[email protected]