Sabe aquela máxima de que o brasileiro é apaixonado por carro? Sinceramente, eu nunca me enquadrei nesse perfil de pessoa. Jamais perdi fins de semana em juras eternas de amor a um carro. Até por isso, não sei dizer, por exemplo, o que um especialista considera na valoração do bem: a cor ou a presença de um trio elétrico. Por outro lado, descobri o que realmente deverei considerar no futuro: a conexão. E se você gosta do tema, talvez goste o que vai ler a seguir.
Na última segunda-feira, devolvi o novo Ford Ka após uma semana de uso (intenso) do carro. Foi a primeira vez que recebi um veículo por empréstimo, algo que normalmente acontece quase que exclusivamente no círculo de jornalistas que cobrem o setor automobilístico. Área legal, mas nunca me interessei.
É claro que não recusei o mimo, embora alguns jornalistas mais xiitas digam que isso é um absurdo, que é um ingrediente contra a imparcialidade e blá, blá, blá… Estava entusiasmado pelo carro, sim. Não vou esconder.
Passei algumas semanas trocando e-mails sobre o KA e, no dia 23, eis que finalmente recebi o prometido veículo. Lembro muito bem daquele dia, aliás. A querida Érica, da recepção do Grupo Padrão, ligou e, sob alguma desconfiança, informou que havia um… carro para o Ivan? ?É isso mesmo??, perguntou. ?Sim, Érica!?, respondi Bem… o carro não fora dado, mas, de novo, era um empréstimo.
Fui até o carro, assinei papeis pelo empréstimo e voltei para a redação. Naquele dia, eu apenas desejava o fim do expediente, pois queria ir ao carro e olhar o que há dentro dele. Sete horas da noite em ponto, um tchau geral e rapidamente dei início a minha experiência.
Ao chegar no Ka, a minha primeira reação não foi ligar o carro, ouvir o ronco do motor ou coisa que uma pessoa comum provavelmente faria. Eu queria mesmo era ligar o meu Bluetooth e emparelhar o celular com o veículo e ponto final. Ao olhar o painel, vi inúmeros botões semelhantes àqueles que temos nos nossos smartphones. É claro: eu sou uma pessoa conectada e nada daquilo era novo. O meu sogro, o ?Seo? Eduardo, viu tudo aquilo e deu um parecer que condiz com os seus 70 anos: ?É cheio de trique-trique, né??.
?Seo? Eduardo (gente boa, aliás), o ?trique-trique? tem nome: Sync, uma tecnologia de conectividade desenvolvida para veículos da Ford e feito pela Microsoft. Por meio dessa tecnologia, posso usar alguns aplicativos do meu celular no carro, como é o caso do Spotify e sua música via streaming. Passados três minutos, eu ainda estava sentado em frente ao volante testando a tal conexão quando olhei para o volante e, claro, lembrei que poderia comandar o Sync por meio do comando (e reconhecimento) de voz do veículo. Tudo funcionou perfeitamente bem.
Só depois de todo o reconhecimento tecnológico, ou seja, mais ou menos uns cinco minutos, é que liguei o carro. Curva esquerda e outra à direita e já estava às margens da Avenida Angélica. Ali, admito: cometi um erro crasso quando se está ao volante ao não prestar atenção no trânsito ao redor. Até por isso, quase espremi o caboclo de um motoqueiro, que apareceu de repente ? ou já estava lá, sei lá. Sobre isso, como comunicador que sou, preciso deixar um recado importante: cuidado ao dirigir e testar tudo isso. Faça tudo isso com o carro desligado, claro.
Dali em diante foi música em streaming sem parar pelo Spotify. Chequei se era possível conectar o WhatsApp, mas sem sucesso ? e só em casa, ao abrir o manual do Sync, é que tive a certeza que não era possível. Sinceramente, isso nem era importante. Fiz outras coisas com o Sync, como ligar para a minha namorada, a Pricilla, para o meu irmão e para mais um monte de gente. Queria mostrar a conexão… e o carro, claro.
Foi uma semana intensa no trânsito de São Paulo, testando todas as conexões do Sync e fazendo ligações. Quase não me importei com a brusca mudança na minha rotina como ator do deslocamento urbano: se demorava 25 minutos de casa para o trabalho, gastei mais de uma hora presa ao trânsito.
Problema? Ao menos naquela semana, a vontade era permanecer o maior tempo possível naquele Ka cinza. Por outro lado, também sei que iria me irritar com o louco trânsito da cidade, como qualquer bom paulistano. Afinal, todos somos um pouco o tal do Mister Wheelers, que é o famoso personagem interpretado pelo Pateta e que bem representou o motorista comum em um clássico episódio de um desenho da Walt Disney.
Infelizmente, aquela uma semana passou rápido. No fim, o Spotify virou um símbolo da minha semana conectada ao volante. E isso foi fundamental pela minha apreciação ao carro. A conexão é um símbolo de uma necessidade que deve crescer entre futuros donos de veículos, penso eu. Se o trio elétrico é importante para algumas pessoas, o Sync ou outra forma de conexão também será no futuro? Por que não? Isso é um exemplo da ideia de internet das coisas e que muitos de vocês já ouviram falar.
É claro que tenho algumas considerações, como a ausência do Waze no Sync. Mas isso não tira a beleza da ideia: ter um carro desses é acrescentar mais algumas horas do seu dia conectado. E, sinceramente, no trânsito não tem hora melhor.
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