A comunicação é um campo de fundamental importância nas relações que estabelecemos diariamente. Através dela, o relacionamento e o união são possíveis. Nos negócios, a comunicação se tornou uma ferramenta fundamental para a cultura organizacional das empresas, e, para que traga resultados positivos, precisa ser feita com bastante inteligência e transparência.
O tema foi assunto do painel “As empresas na caixa de vidro: os limites da transparência em uma era de informação descontrolada” durante o CONAREC 2020. A conversa reuniu grandes nomes do mundo dos negócios brasileiro.
A importância da transparência
Jaqueline Weingel, CEO da W Futurismo e mediadora do painel, iniciou avaliando a importância da transparência nos dias atuais. “O valor que os consumidores dão hoje às empresas quando elas demonstram transparência é muito grande e o posicionamento das empresas diante da pandemia tem sido definitivo para os negócios”, afirma.
Com o consumidor cada vez mais informado e exigente, em uma realidade totalmente conectada, enxergar as empresas como uma “caixa de vidro” passou a ser uma exigência.
Fernando Castro, diretor de tecnologia, produtos e marketing do Agibank, instituição financeira digital com mais de 600 pontos de venda em todo país, acredita que a transparência é um fator preponderante para estrutura de uma organização. “A transparência está totalmente ligada a sustentabilidade, continuidade, solidez da organização e ao reconhecimento da empresa como organização que desempenha um papel importante na sociedade”, avalia.
Uma iniciativa do Agibank para seguir nesta linha foi a aplicação do Glass Box, uma ferramenta importante para a transformação digital da empresa. Ela permite que logo na página inicial, clientes e não-clientes tenham acesso a valores de investimentos, concessão de empréstimos e limites executados pela organização neste ano.
“Entendemos que, nessa era digital, não existe mais espaço para optar entre ser uma empresa transparente ou não” – Fernando Castro, diretor de Tecnologia, Produtos e Marketing do Agibank.
Aprender sempre
Quando falamos de cultura organizacional das empresas devemos pensar sobre os limites empregados na comunicação entre empresa e consumidor para assim gerar resultados. Mas até que ponto as empresas podem exercer uma comunicação com transparência?
Dr. Pedro Benedito Batista Jr, médico e diretor executivo da Prevent Senior, considera que a comunicação exercida com verdade e transparência principalmente em tempo de pandemia, fez da empresa uma referência do mercado sênior. “A verdade para o sistema de saúde tem que ser extremamente clara. Hoje operadoras que querem entrar no mercado sênior nos procuram para tentar entender o que estamos fazendo”, diz.
A Prevent Senior é um dos maiores planos de saúde do País e o único totalmente dedicado ao público idoso. Pedro pontua que parceiras com outras empresas são fundamentais para agregar ainda mais valor à cultura organizacional da Prevent e, consequentemente, gera melhores resultados. “O limite está muito vinculado às suas fraquezas. É de suma importância se aproximar de outros players que consigam fechar um ciclo”, declara.
Experiente no campo de estratégias de futuros para empresas em longo prazo, Jaqueline Weigel, CEO da W Futurismo, encerra o painel deixando uma mensagem que alia o presente ao que ainda estar por vir no setor de negócios neste mundo em conexão. “A inovação deve ser uma cultura, mas a gente precisa de um plano de voo mais longo. Quanto mais você serve a sociedade, mais ela investe em você”, finaliza.