?Preciso correr, estou sem bateria?. ?Nossa, me sinto sem roupa quando esqueço o celular em casa?. Ele surgiu, da maneira portátil como conhecemos, em 1973, era o Motorola Dynatac 8000X com 25 cm de comprimento e 7 cm de largura, pesava um quilo e tinha uma bateria que durava 20 minutos. Em terras Tupiniquins, o primeiro aparelho celular chegou nos anos 1990: o Motorola PT-550.
Mas a tecnologia que permitiu o surgimento do primeiro celular móvel surgiu há 187 anos com o físico alemão Heinrich Hertz (que dá nome à unidade de medida de frequência, Hertz). Ele transmitiu pela primeira vez códigos sonoros pelo ar, o que possibilitou o desenvolvimento dos radiotransmissores, além da primeira ligação telefônica intercontinental em 1914.
Em 1940 foi criado um sistema de comunicação à distância que possibilitava a mudança de canais de frequência para evitar que houvessem interceptações no sinal. Sete anos depois, a empresa de tecnologia norte-americana Bell, que hoje faz parte da AT&T, utilizou dessa tecnologia para desenvolver um sistema telefônico interligado por várias antenas, batizadas de “células” ? daí surgiu o nome do aparelho.
Em 1956, a Ericsson resolveu unir todas as tecnologias desenvolvidas anteriormente e finalmente criar o celular, chamado de Ericsson MTA (Mobilie Telephony A). Mas para ter um celular você precisaria, antes demais nada, ter um carro. Isso porque o aparelho só era móvel se fosse levado em um veículo: ele pesava quase 40 quilos.
Enfim chegamos a 1973, quando a Motorola criou um aparelho mais próximo do que o que conhecemos hoje: o Motorola Dynatac 8000X. O lançamento do aparelho foi realizado com uma ligação feita em Nova Iorque pelo engenheiro eletrotécnico da Motorola, Martin Cooper, para seu concorrente, o engenheiro Joel Engel, da AT&T.
Martin Cooper é considerado o pai do celular
Ao contrário do que parece, o funcionamento dos aparelhos nos Estados Unidos começou apenas dez anos depois.
O celular foi uma das maiores inovações do homem, criada para facilitar a comunicação. Hoje, seja para meios profissionais ou pessoas, ele faz parte da vida das pessoas: notícias, eventos, reuniões, novidades, conversas, compartilhamentos, ?curtidas?, ?twittadas?. A humanidade foi de uma simples ligação à mensagens infinitas e ilimitadas em um aparelho que de simples não tem mais nada ? inclusive o tamanho, que voltou a ser grande como quando no início.
Mas, como tudo o que é demais atrapalha, hoje existem grupos de amigos que precisam criar regras quando saem juntos para que a maioria deles não passe grande parte do tempo online no dispositivo ? e offline pessoalmente.
É comum hoje ver pais que reclamam que seus filhos passam tempo demais com o telefone na mão, ou, ainda, funcionários sendo advertidos sobre o uso do aparelho no ambiente de trabalho. Sem falar no número de crianças que ganham/pedem um celular logo quando aprendem a falar!
O homem criou uma inovação para facilitar a comunicação, mas esqueceu-se de como se comportar quando a vida ?real? está a sua frente.
A Vivo, empresa de telefonia fixa e móvel, decidiu criar um comercial que faça as pessoas pensarem sobre o uso que elas fazem de seus aparelhos ? o tempo todo. Perceba, a operadora comercializa celulares ? será que ela percebeu a ausência de pessoalidade que a sociedade pode estar vivendo? Talvez. Confira o comercial no vídeo abaixo.
* Com informações do portal Techtudo.